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sábado, 22 de março de 2008

LITURGIA DO DIA - 22/03

Santo do dia

A Luz resplandeceu! Demos graças a Deus!

Felizes, reunimo-nos em Comunidade para proclamar a Páscoa do Senhor. Ele está vivo para sempre e entre nós. Sua ressurreição é a verdade sobre a vida, sobre o homem e a mulher: Nele não há mais morte porque a vida é vencedora! Ninguém é capaz de conter a luz nova da Páscoa que resplandeceu sobre o mundo. Por isso, demos graças a Deus Pai que ressuscitou o Redentor do mundo!

Preparativos:
Apagam-se as luzes da igreja. Fora dela, em lugar conveniente, acende-se uma pequena fogueira e, perto dela, o povo se reúne. O presidente da celebração aproxima-se com os ministros e um deles traz o círio pascal. Onde não for possível fazer a fogueira fora da igreja, faz-se na porta e o povo permanece dentro da igreja.

Bênção do Fogo

Ó Deus, que pelo vosso Filho trouxestes àqueles que crêem o clarão da vossa luz, santificai † este novo fogo. Concedei que a festa da Páscoa acenda em nós tal desejo do céu, que possamos chegar purificados à festa da luz eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
— Amém.

Preparação do Círio Pascal

(O círio pascal é apresentado ao presidente da celebração. Com um estilete, o presidente faz nele uma cruz, dizendo palavras que falam da eternidade de Cristo.)

a. Cristo, ontem e hoje (faz a incisão da haste vertical);
b. Princípio e Fim (faz a incisão da haste horizontal);
c.Alfa (grava a letra alfa no alto da haste vertical);
d. e Ômega (grava a letra ômega embaixo da haste vertical);
e. A ele o tempo (grava o primeiro algarismo do ano em curso no ângulo esquerdo superior da cruz);
f. e a eternidade (grava o segundo algarismo no ângulo direito superior);
g. a glória e o poder (grava o terceiro algarismo no ângulo esquerdo inferior);
h. pelos séculos sem fim. Amém
(grava o quarto algarismo no ângulo direito inferior).
(Agora, o presidente da celebração toma cinco grãos de incenso, que simbolizam as chagas de Jesus, e os crava na cruz, dizendo:)

a.Por suas santas chagas (primeiro grão de incenso na ponta superior da haste vertical da cruz);
b.suas chagas gloriosas (segundo grão de incenso no meio da cruz);
c.o Cristo Senhor (terceiro grão de incenso na ponta inferior da haste vertical);
d.nos proteja (quarto grão de incenso na ponta esquerda da haste horizontal);
e. e nos guarde. Amém (quinto grão de incenso na ponta direita da haste horizontal).

(O presidente acende o Círio pascal com o fogo novo, dizendo:)

Pres.: A luz do Cristo que ressuscita resplandecente dissipe as trevas de nosso coração e de nossa mente.

Procissão do Círio Pascal

As luzes da igreja devem permanecer apagadas. O diácono (ou, na falta dele, o sacerdote) ergue o Círio aceso e proclama:

— Eis a luz de Cristo!
Ass.: Demos graças a Deus!

Na entrada da igreja, o diácono (ou sacerdote) ergue novamente o círio pascal e proclama:

— Eis a luz de Cristo!
Ass.: Demos graças a Deus!

Agora, todos acendem suas velas na luz do círio pascal e entram na igreja, acompanhando o diácono (ou sacerdote) que leva o círio. Ao chegar diante do altar, a terceira proclamação:

— Eis a luz de Cristo!
Ass.: Demos graças a Deus!

(O círio pascal é colocado no seu lugar de destaque e acendem-se todas as luzes da igreja.)

Proclamação da Páscoa
(breve)

(O povo permanece de pé, com as velas acesas. O presidente da celebração, diácono ou outro sacerdote que vai proclamar a Páscoa incensa o círio pascal.)

— Exulte o céu, e os Anjos triunfantes, mensageiros de Deus, desçam cantando; façam soar trombetas fulgurantes, a vitória de um Rei anunciando.
— Alegre-se também a terra amiga, que em meio a tantas luzes resplandece; e, vendo dissipar-se a treva antiga, ao sol do eterno Rei brilha e se aquece.
— Que a mãe Igreja alegre-se igualmente, erguendo as velas deste fogo novo, e escutem, re­boando de repente, o Aleluia cantado pelo povo.
— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós.
— Corações ao alto!
— O nosso coração está em Deus.
— Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
— É nosso dever e nossa salvação.
— Sim, verdadeiramente é bom e justo cantar ao Pai de todo o coração, e celebrar seu Filho, Jesus Cristo, tornado para nós um novo Adão.
— Foi ele quem pagou do outro a culpa, quando por nós à morte se entregou: para apagar o antigo documento na cruz todo o seu sangue derramou.
— Pois eis agora a Páscoa, nossa festa, em que o real Cordeiro se imolou: marcando nossas portas, nossas almas, com seu divino sangue nos salvou.
— Esta é, Senhor, a noite em que do Egito retirastes os filhos de Israel, transpondo o mar Vermelho a pé enxuto, rumo à terra onde correm leite e mel.
— Ó noite em que a coluna luminosa as trevas do pecado dissipou, e aos que crêem no Cristo em toda a terra em novo povo eleito congregou!
— Ó noite em que Jesus rompeu o inferno, ao ressurgir da morte vencedor: de que nos valeria ter nascido, se não nos resgatasse em seu amor?
— Ó Deus, quão estupenda caridade vemos no vosso gesto fulgurar: não hesitais em dar o próprio Filho, para a culpa dos servos resgatar.
— Ó pecado de Adão indispensável, pois o Cristo o dissolve em seu amor; ó culpa tão feliz que há merecido a graça de um tão grande Redentor!
— Pois esta noite lava todo crime, liberta o pecador de seus grilhões, dissipa o ódio e dobra os poderosos, enche de luz e paz os corações.
— Ó noite de alegria verdadeira, que prostra o Faraó e ergue os hebreus, que une de novo ao céu a terra inteira, pondo na treva humana a luz de Deus.
— Na graça desta noite o vosso povo acende um sacrifício de louvor; acolhei, ó Pai santo, o fogo novo: não perde, ao dividir-se, o seu fulgor.
— Cera virgem de abelha generosa ao Cristo ressurgido trouxe a luz: eis de novo a coluna luminosa, que o vosso povo para o céu conduz.
— O círio que acendeu as nossas velas possa esta noite toda fulgurar; misture sua luz à das estrelas, cintile quando o dia despontar.
— Que ele possa agradar-vos como o Filho, que triunfou da morte e vence o mal: Deus, que a todos acende no seu brilho, e um dia voltará, sol triunfal.
Amém.

(Apagam-se as velas.)

LITURGIA DA PALAVRA
Deus nos fala

(Antes de começarem as leituras, o presidente da celebração diz à Assembléia:)

— Meus irmãos e minhas irmãs, tendo iniciado solenemente esta vigília, ouçamos, no recolhimento desta noite, a Palavra de Deus. Vejamos como ele salvou outrora o seu povo e, nestes últimos tempos, enviou seu Filho como Redentor. Peçamos que o nosso Deus leve à plenitude a salvação inaugurada na Páscoa.


Livro de Êxodo 14,15-31.15,1

Livro do Gênesis:
1No princípio Deus criou o céu e a terra. 2A terra estava deserta e vazia, as trevas cobriam a face do abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas.
3Deus disse: “Faça-se a luz!” E a luz se fez. 4Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas. 5E à luz Deus chamou “dia” e às trevas, “noite”. Houve uma tarde e uma manhã: primeiro dia.
6Deus disse: “Faça-se um firmamento entre as águas, separando umas das outras”. 7E Deus fez o firmamento, e separou as águas que estavam embaixo das que estavam em cima do firmamento. E assim se fez. 8Ao firmamento Deus chamou “céu”. Houve uma tarde e uma manhã: segundo dia.
9Deus disse: “Juntem-se as águas que estão debaixo do céu num só lugar e apareça o solo enxuto!” E assim se fez. 10Ao solo enxuto Deus chamou “terra” e ao ajuntamento das águas, “mar”. E Deus viu que era bom.
11Deus disse: “A terra faça brotar vegetação e plantas que dêem semente, e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, que tenham nele a sua semente sobre a terra”. E assim se fez. 12E a terra produziu vegetação e plantas que trazem semente segundo a sua espécie, e árvores que dão fruto tendo nele a semente da sua espécie. E Deus viu que era bom. 13Houve uma tarde e uma manhã: terceiro dia.
14Deus disse: “Façam-se luzeiros no firmamento do céu, para separar o dia da noite. Que sirvam de sinais para marcar as festas, os dias e os anos, 15e que resplandeçam no firmamento do céu e iluminem a terra”. E assim se fez. 16Deus fez os dois grandes luzeiros: o luzeiro maior para presidir o dia, e o luzeiro menor para presidir à noite, e as estrelas. 17Deus colocou-os no firmamento do céu para alumiar a terra, 18para presidir ao dia e à noite e separar a luz das trevas. E Deus viu que era bom. 19E houve uma tarde e uma manhã: quarto dia.
20Deus disse: “Fervilhem as águas de seres animados de vida e voem pássaros sobre a terra, debaixo do firmamento do céu”.
21Deus criou os grandes monstros marinhos e todos os seres vivos que nadam, em multidão, nas águas, segundo as suas espécies, e todas as aves, segundo as suas espécies. E Deus viu que era bom. 22E Deus os abençoou, dizendo: “Sede fecundos e multiplicai-vos e enchei as águas do mar, e que as aves se multipliquem sobre a terra”. 23Houve uma tarde e uma manhã: quinto dia.
24Deus disse: “Produza a terra seres vivos segundo as suas espécies, animais domésticos, répteis e animais selvagens, segundo as suas espécies”. E assim se fez.
25Deus fez os animais selvagens, segundo as suas espécies, os animais domésticos, segundo as suas espécies e todos os répteis do solo, segundo as suas espécies. E Deus viu que era bom.
26Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem e segundo a nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais de toda a terra, e sobre todos os répteis que rastejam sobre a terra”.
27E Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele o criou: homem e mulher os criou. 28E Deus os abençoou e lhes disse: “Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a! Dominai sobre os peixes do mar, sobre os pássaros do céu e sobre todos os animais que se movem sobre a terra”.
29E Deus disse: “Eis que vos entrego todas as plantas que dão semente sobre a terra, e todas as árvores que produzem fruto com sua semente, para vos servirem de alimento. 30E a todos os animais da terra, e a todas as aves do céu, e a tudo o que rasteja sobre a terra e que é animado de vida, eu dou todos os vegetais para alimento”. E assim se fez.
31E Deus viu tudo quanto havia feito, e eis que tudo era muito bom. Houve uma tarde e uma manhã: sexto dia.
2,1E assim foram concluídos o céu e a terra com todo o seu exército. 2No sétimo dia, Deus considerou acabada toda a obra que tinha feito; e no sétimo dia descansou de toda a obra que fizera.
— Palavra do Senhor.
Graças a Deus!

Responsório

— Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai.
— Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai.
— Bendize, ó minha alma, ao Senhor!/ Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande!/ De majestade e esplendor vos revestis/ e de luz vos envolveis como num manto.
— A terra vós firmastes em suas bases,/ ficará firme pelos séculos sem fim;/ os mares a cobriam como um manto,/ e as águas envolviam as montanhas.
— Fazeis brotar em meio aos vales as nascentes/ que passam serpeando entre as montanhas;/ às suas margens vêm morar os passarinhos,/ entre os ramos eles erguem o seu canto.
— De vossa casa as montanhas irrigais,/ com vossos frutos saciais a terra inteira;/ fazeis crescer os verdes pastos para o gado/ e as plantas que são úteis para o homem.
— Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras,/ e que sabedoria em todas elas!/ Encheu-se a terra com as vossas criaturas!/ Bendize, ó minha alma, ao Senhor!

Carta aos Romanos 6,3-11

Livro do Gênesis:
Naqueles dias, 1Deus pôs Abraão à prova. Chamando-o, disse: Abraão!” E ele respondeu: “Aqui estou”. 2E Deus disse: “Toma teu filho único, Isaac, a quem tanto amas, dirige-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um monte que eu te indicar”.
9aChegados ao lugar indicado por Deus, Abraão ergueu um altar, colocou a lenha em cima, amarrou o filho e o pôs sobre a lenha em cima do altar. 10Depois, estendeu a mão, empunhando a faca para sacrificar o filho.
11E eis que o anjo do Senhor gritou do céu, dizendo: “Abraão! Abraão!” Ele respondeu: “Aqui estou!”. 12E o anjo lhe disse: “Não estendas a mão contra teu filho e não lhe faças nenhum mal! Agora sei que temes a Deus, pois não me recusaste teu filho único”.
13Abraão, erguendo os olhos, viu um carneiro preso num espinheiro pelos chifres; foi buscá-lo e ofereceu-o em holocausto no lugar do seu filho.
15O anjo do Senhor chamou Abraão, pela segunda vez, do céu, 16e lhe disse: “Juro por mim mesmo — oráculo do Senhor —, uma vez que agiste deste modo e não me recusaste teu filho único, 17eu te abençoarei e tornarei tão numerosa tua descendência como as estrelas do céu e como as areias da praia do mar. Teus descendentes conquistarão as cidades dos inimigos. 18Por tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra, porque me obedeceste”.
Palavra do Senhor
Ass.: Graças a Deus!

Responsório(Sl 15)

— Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!
— Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!
— Ó Senhor, sois minha herança e minha taça,/ meu destino está seguro em vossas mãos!/ Tenho sempre o Senhor ante meus olhos,/ pois se o tenho a meu lado não vacilo.
— Eis por que meu coração está em festa,/ minha alma rejubila de alegria,/ e até meu corpo no repouso está tranqüilo;/ pois não haveis de me deixar entregue à morte,/ nem vosso amigo conhecer a corrupção.
— Vós me ensinais vosso caminho para a vida;/ junto a vós, felicidade sem limites,/ delícia eterna e alegria ao vosso lado!

Oração

Ó Deus, Pai de todos os fiéis, vós multiplicais por toda a terra os filhos da vossa promessa, derramando sobre eles a graça da filiação e, pelo mistério pascal, tornais vosso servo Abraão pai de todos os povos, como lhe tínheis prometido. Concedei, portanto, a todos os povos a graça de corresponder ao vosso chamado. Por Cristo, nosso Senhor.
— Amém.

Terceira Leitura
(Êx 14,15—15,1)

Livro do Êxodo:
Naqueles dias: 15O Senhor disse a Moisés: “Por que clamas a mim por socorro? Dize aos filhos de Israel que se ponham em marcha. 16Quanto a ti, ergue a vara, estende o braço sobre o mar e divide-o, para que os filhos de Israel caminhem em seco pelo meio do mar. 17De minha parte, endurecerei o coração dos egípcios, para que sigam atrás deles, e eu seja glorificado às custas do Faraó, e de todo o seu exército, dos seus carros e cavaleiros. 18E os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando eu for glorificado às custas do Faraó, dos seus carros e cavaleiros”.
19Então, o anjo do Senhor, que caminhava à frente do acampamento dos filhos de Israel, mudou de posição e foi para trás deles; e com ele, ao mesmo tempo, a coluna de nuvem, que estava na frente, colocou-se atrás, 20inserindo-se entre o acampamento dos egípcios e o acampamento dos filhos de Israel. Para aqueles a nuvem era tenebrosa, para estes, iluminava a noite. Assim, durante a noite inteira, uns não puderam aproximar-se dos outros.
21Moisés estendeu a mão sobre o mar, e durante toda a noite o Senhor fez soprar sobre o mar um vento leste muito forte; e as águas se dividiram. 22Então, os filhos de Israel entraram pelo meio do mar a pé enxuto, enquanto as águas formavam como que uma muralha à direita e à esquerda.
23Os egípcios puseram-se a persegui-los, e todos os cavalos do Faraó, carros e cavaleiros os seguiram mar adentro.
24Ora, de madrugada, o Senhor lançou um olhar, desde a coluna de fogo e da nuvem, sobre as tropas egípcias e as pôs em pânico. 25Bloqueou as rodas dos seus carros, de modo que só a muito custo podiam avançar. Disseram, então, os egípcios: “Fujamos de Israel! Pois o Senhor combate a favor deles, contra nós”. 26O Senhor disse a Moisés: “Estende a mão sobre o mar, para que as águas se voltem contra os egípcios, seus carros e cavaleiros”.
27Moisés estendeu a mão sobre o mar e, ao romper da manhã, o mar voltou ao seu leito normal, enquanto os egípcios, em fuga, corriam ao encontro das águas, e o Senhor os mergulhou no meio das ondas.
28As águas voltaram e cobriram carros, cavaleiros e todo o exército do Faraó, que tinha entrado no mar em perseguição a Israel. Não escapou um só. 29Os filhos de Israel, ao contrário, tinham passado a pé enxuto pelo meio do mar, cujas águas lhes formavam uma muralha à direita e à esquerda.
30Naquele dia, o Senhor livrou Israel da mão dos egípcios, e Israel viu os egípcios mortos nas praias do mar, 31e a mão poderosa do Senhor agir contra eles. O povo temeu o Senhor, e teve fé no Senhor e em Moisés, seu servo. 15,1Então, Moisés e os filhos de Israel cantaram ao Senhor este cântico:

Responsório
(Êx 15,1-6.17-18)

— Cantemos ao Senhor que fez brilhar a sua glória!
— Cantemos ao Senhor que fez brilhar a sua glória!
— Ao Senhor quero cantar, pois fez brilhar a sua glória:/ precipitou no Mar Vermelho o cavalo e o cavaleiro!/ O Senhor é minha força, é a razão do meu cantar,/ pois foi ele neste dia para mim libertação!/ Ele é meu Deus e o louvarei, Deus de meu pai, e o honrarei.
— Cantemos ao Senhor que fez brilhar a sua glória!
— O Senhor é um Deus guerreiro;/ o seu nome é “Onipotente”./ Os soldados e os carros do Faraó jogou no mar;/ seus melhores capitães afogou no mar Vermelho,
— Afundaram como pedras e as ondas os cobriram./ Ó Senhor, o vosso braço é duma força insuperável!/ Ó Senhor, o vosso braço esmigalhou os inimigos!
— Vosso povo levareis e o plantareis em vosso Monte,/ no lugar que preparastes para a vossa habitação,/ no Santuário construído pelas vossas próprias mãos./ O Senhor há de reinar eternamente, pelos séculos!

Oração

Ó Deus, à luz do Novo Testamento nos fizestes compreen­der os prodígios de outrora, prefigurando no mar Vermelho a fonte batismal e, naqueles que libertastes da escravidão, o povo que renasce do batismo. Concedei a todos os povos que, participando pela fé do privilégio do povo eleito, renasçam pelo Espírito Santo. Por Cristo, nosso Senhor.
— Amém.

(Outras Leituras que poderão ser feitas, conforme o Lecionário: Is 54,5-14 / Is 55,1-11 / Br 3,9-15.32-4,4 / Ez 36,16-17a.18-28.)

(Agora, acendem-se as velas do altar, canta-se solenemente o Hino de Louvor e tocam-se os sinos.)

Hino de Louvor

Glória a Deus/ Glória a Deus/ No mais alto do céu,/ No mais alto dos céus!/ E paz na terra,/ E paz na terra,/ Aos homens por ele amados!/ Senhor Deus, rei dos céus,/ Senhor Deus, rei dos céus,/ Deus Pai todo poderoso!/ Deus Pai todo poderoso!/ Nós/ Nós vos louvamos,/ Nós/ Nós vos bendizemos,/ Nós/ Nós vos adoramos/ Nós/ Vos glorificamos/ Nós,/ Nós, nós vos damos graças/ Por vossa imensa glória,/ Por vossa imensa glória!/ Senhor,/ Senhor,/ Filho unigênito/ Filho unigênito/ Jesus Cristo/ Jesus Cristo/ Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai,/ Filho de Deus Pai!/ Vós que tirais o pecado,/ Piedade de nós, piedade de nós!/ Vós que tirais o pecado do mundo/ Piedade de nós, piedade de nós!/ Vós que estais sentado à direita do Pai/ Piedade de nós, piedade de nós!/ Vós que tirais o pecado do mundo/ Piedade de nós, piedade de nós!/ Porque só vós sois o Santo,/ Porque só vós sois Senhor/ Porque só vós sois o Altíssimo, Jesus Cristo./ Jesus Cristo!/ Com o Espírito Santo,/ Na glória de Deus Pai./ Amém! Amém! Amém!

Oração

Ó Deus, que iluminais esta noite santa com a glória da ressurreição do Senhor, despertai na vossa Igreja o espírito filial, para que, inteiramente renovados, vos sirvamos de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
— Amém.

Quarta Leitura
(Rm 6,3-11)

Carta de São Paulo aos Romanos:
Irmãos: 3Será que ignorais que todos nós, batizados em Jesus Cristo, é na sua morte que fomos batizados? 4Pelo batismo na sua morte, fomos sepultados com ele, para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também nós levemos uma vida nova.
5Pois, se fomos de certo modo identificados a Jesus Cristo por uma morte semelhante à sua, seremos semelhantes a ele também pela ressurreição.
6Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com Cristo, para que seja destruído o corpo de pecado, de maneira a não mais servirmos ao pecado. 7Com efeito, aquele que morreu está livre do pecado.
8Se, pois, morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele. 9Sabemos que Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais; a morte já não tem poder sobre ele. 10Pois aquele que morreu, morreu para o pecado uma vez por todas; mas aquele que vive, é para Deus que vive.
11Assim, vós também considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, em Jesus Cristo.
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!

Responsório (Sl 117)

— Aleluia! Aleluia! Aleluia!
— Aleluia! Aleluia! Aleluia!
— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom!/ Eterna é a sua misericórdia!/ A casa de Israel agora o diga: “Eterna é a sua misericórdia!”
— A mão direita do Senhor fez maravilhas,/ a mão direita do Senhor me levantou,/ a mão direita do Senhor fez maravilhas!/ não morrerei, mas ao contrário, viverei/ para cantar as grandes obras do Senhor!
— A pedra que os pedreiros rejeitaram/ tornou-se agora a pedra angular./ Pelo Senhor é que foi feito tudo isso:/ Que maravilhas ele fez a nossos olhos!

Evangelho de Jesus Cristo segundo S. Mateus 28,1-10

Aclamação

(Canto do Aleluia,entoado solenemente pelo presidente da celebração ou pelo coral, ou por outra pessoa indicada.)
— Aleluia! (3x) Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia! (bis)
1. Rendei graças ao Senhor!/ Que seu amor é sem fim!/ Diga o povo de Israel:/ Que seu amor é sem fim!/ Digam os seus sacerdotes:/ Que seu amor é sem fim!/ Digam todos que o temem:/ Que seu amor é sem fim!
2. Eis o dia do Senhor!/ Alegres nele exultemos!/ Que nos salve, imploremos,/ Alegres nele exultemos!/ Bem-vindos à sua casa,/ Alegres nele exultemos!/ Nós todos, os seus amados!/ Alegres nele exultemos.

Anúncio do Evangelho
(Mt 28,1-10)

— O Senhor esteja convosco!
Ele está no meio de nós!
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Mateus.
Glória a vós, Senhor!

1Depois do sábado, ao amanhecer do primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. 2De repente, houve um grande tremor de terra: o anjo do Senhor desceu do céu e, aproximando-se, retirou a pedra e sentou-se nela. 3Sua aparência era como um relâmpago, e suas vestes eram brancas como a neve. 4Os guardas ficaram com tanto medo do anjo, que tremeram, e ficaram como mortos.
5Então o anjo disse às mulheres: “Não tenhais medo! Sei que procurais Jesus, que foi crucificado. 6Ele não está aqui! Ressuscitou, como havia dito! Vinde ver o lugar em que ele estava. 7Ide depressa contar aos discípulos que ele ressuscitou dos mortos, e que vai à vossa frente para a Galiléia. Lá vós o vereis. É o que tenho a dizer-vos”.
8As mulheres partiram depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram com grande alegria, para dar a notícia aos discípulos.
9De repente, Jesus foi ao encontro delas, e disse: “Alegrai-vos!”
As mulheres aproximaram-se, e prostraram-se diante de Jesus, abraçando seus pés. 10Então Jesus disse a elas: “Não tenhais medo. Ide anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galiléia. Lá eles me verão”.
— Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor!

DEUS LIBERTA E SALVA

20. Exortação
(Se houver batismo)

— Caros fiéis, apoiemos com as nossas preces a alegre esperança dos nossos irmãos e irmãs (N.N.), para que Deus todo-poderoso acompanhe com sua misericórdia os que se aproximam da fonte do novo nascimento.

Exortação
(Se não houver batismo)

— Meus irmãos e minhas irmãs, invoquemos sobre estas águas a graça de Deus Pai onipotente, para que em Cristo sejam reunidos aos filhos adotivos aqueles que renascerem pelo batismo.

Ladainha de todos os Santos

(A Igreja da terra reafirma sua fé na presença da Igreja dos céus; e invoca o apoio daqueles que nos precederam na participação plena da glória do Cristo ressuscitado.)

— Senhor, tende piedade de nós!
— Senhor, tende piedade de nós!
— Cristo, tende piedade de nós!
— Cristo, tende piedade de nós!
— Senhor, tende piedade de nós!
— Senhor, tende piedade de nós!
— Santa Maria, Mãe de Deus,
— Rogai por nós!
— São Miguel,
— Santos Anjos de Deus,
— São João Batista,
— São José,
— São Pedro e São Paulo,
— Santo André,
— São João,
— Santa Maria Madalena,
— Santo Estêvão,
— Santo Inácio de Antioquia,
— São Lourenço,
— Santas Perpétua e Felicidade,
— Santa Inês,
— São Gregório,
— Santo Agostinho,
— Santo Atanásio,
— São Basílio,
— São Martinho,
— São Bento,
— São Francisco e São Domingos,
— São Francisco Xavier,
— São João Maria Vianney,
— Santa Catarina de Sena,
— Santa Teresa de Jesus,
— Todos os Santos e Santas de Deus,
— Sede-nos propício,
— Ouvi-nos, Senhor!
— Para que nos livreis de todo mal,
— Para que nos livreis de todo pecado,
— Para que nos livreis da morte eterna,
— Pela vossa encarnação,
— Pela vossa morte e ressurreição,
— Pela efusão do Espírito Santo,
— Apesar de nossos pecados,
(Se houver batismo)
— Para que vos digneis dar a nova vida aos que chamastes ao batismo.
(Se não houver batismo)
— Para que santifiqueis com a vossa graça esta água, onde renascerão os vossos filhos,
— Jesus, Filho do Deus vivo,
— Ouvi-nos, Senhor!
— Cristo, ouvi-nos!
— Cristo, ouvi-nos!
— Cristo, atendei-nos!
— Cristo, atendei-nos!

Oração
(Se houver batismo)

Ó Deus de bondade, manifestai o vosso poder nos sacramentos que revelam vosso amor. Enviai o espírito de adoção para criar um novo povo, nascido para vós nas águas do batismo. E assim possamos ser em nossa fraqueza instrumentos do vosso poder. Por Cristo, nosso Senhor.
— Amém.

Bênção da Água Batismal

Ó Deus, pelos sinais visíveis dos sacramentos realizais maravilhas invisíveis. Ao longo da história da salvação, vós vos servistes da água para fazer-nos conhecer a graça do batismo.
Já na origem do mundo, vosso espírito pairava sobre as águas, para que elas concebessem a força de santificar.
Nas próprias águas do dilúvio, prefigurastes o nascimento da nova humanidade, de modo que a mesma água sepultasse os vícios e fizesse nascer a santidade.
Concedestes aos filhos de Abraão atravessar o mar Vermelho a pé enxuto, para que, livres da escravidão, prefigurassem o povo nascido na água do batismo. Vosso Filho, ao ser batizado nas águas do Jordão, foi ungido pelo Espírito Santo. Pendente da cruz, do seu coração aberto pela lança fez correr sangue e água.
Após sua ressurreição, ordenou aos apóstolos: “Ide, fazei meus discípulos todos os povos, e batizai-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.
Olhai agora, ó Pai, a vossa Igreja, e fazei brotar para ela a água do batismo. Que o Espírito Santo dê, por esta água, a graça do Cristo, a fim de que o ser humano, criado à vossa imagem, seja lavado da antiga culpa pelo batismo e renasça pela água e pelo Espírito Santo para uma vida nova.

(Agora o presidente da celebração mergulha o círio pascal na água uma ou três vezes, dizendo:)
— Nós vos pedimos, ó Pai, que por vosso Filho desça sobre esta água a força do Espírito Santo.

(Ainda com o círio na água, o presidente diz:)
— E todos os que, pelo batismo, forem sepultados na morte com Cristo, ressuscitem com ele para a vida. Por Cristo, nosso Senhor.
— Amém.
(O presidente retira o círio da água, e a Assembléia aclama:)
— Fontes do Senhor, bendizei o Senhor!/ Louvai-o e exaltai-o para sempre!

(Se houver batismo, os catecúmenos renunciam ao demônio, fazem a profissão de fé e são batizados.)

Bênção da Água

(Se não houver batismo nem bênção da água batismal, o celebrante benze a água para aspersão do povo com a seguinte oração:)

— Meus irmãos e minhas irmãs, invoquemos o Senhor nosso Deus, para que se digne aben­çoar esta água, que vai ser aspergida sobre nós, recordando o nosso batismo. Que ele se digne renovar-nos, para que permaneçamos fiéis ao Espírito que recebemos.
(Momento de silêncio)

— Senhor nosso Deus, velai sobre o vosso povo e, nesta noite santa em que celebramos a maravilha da nossa criação e a maravilha ainda maior da nossa redenção, dignai-vos abençoar esta água.
Fostes vós que a criastes para fecundar a terra, para lavar nossos corpos e refazer nossas forças. Também a fizestes instrumento da vossa misericórdia: por ela libertastes o vosso povo do cativeiro e aplacastes no deserto a sua sede; por ela os profetas anunciaram a vossa aliança que era vosso desejo concluir com a humanidade; por ela finalmente, consagrada por Cristo no Jordão, renovastes, pelo banho do novo nascimento, a nossa natureza pecadora.
Que esta água seja para nós uma recordação do nosso batismo e nos faça participar da alegria dos que foram batizados na Páscoa. Por Cristo, nosso Senhor.
— Amém.

Promessas Batismais

(Todos em pé e com as velas acesas renovam as promessas do batismo. O presidente da celebração faz a exortação.)

— Meus irmãos e minhas irmãs, pelo mistério pascal fomos no batismo sepultados com Cristo, para vivermos com ele uma vida nova. Por isso, terminados os exercícios da Quaresma, renovemos as promessas do nosso batismo, pelas quais já renunciamos a Satanás e suas obras, e prometemos servir a Deus na Santa Igreja Católica. Portanto:
— Para viver na liberdade dos filhos de Deus, renunciais ao pecado?
Renuncio.
— Para viver como irmãos e irmãs, renunciais a tudo o que vos possa desunir, para que o pecado não domine sobre vós?
Renuncio.
— Para seguir Jesus Cristo, renunciais ao demônio, autor e princípio do pecado?
Renuncio.

Profissão de Fé

— Credes em Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra?
— Creio.
— Credes em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e subiu ao céu?
— Creio.
— Credes no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna?
— Creio.
— O Deus todo-poderoso, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos fez renascer pela água e pelo Espírito Santo e nos concedeu o perdão de todo pecado, guarde-nos em sua graça para a vida eterna, no Cristo Jesus, nosso Senhor.
— Amém.
(Enquanto o presidente da celebração asperge o povo com água benta, todos cantam ou rezam:)
— Vi a água saindo/ do lado direito do templo,/ aleluia!/ E todos a quem chega esta água/ recebem a salvação/ e proclamam:/ Aleluia, aleluia!

Preces dos Fiéis

— Ó Deus de bondade, que tanto amor nos demonstrastes em Jesus, vosso Filho ressuscitado dentre os mortos, ouvi nossas preces.
1. NAS COISAS humildes e simples, no gesto carregado de misericórdia.
— Deus está presente!
2. NAS DECISÕES em favor da vida dos pobres e da justiça entre os homens.
3. NO CORAÇÃO dos que amam e servem aos outros sem esperar nada em troca.
4. NA FORÇA da união e da fraternidade, no gesto solidário e sincero.
5. NAQUELES que defendem a vida e sua sacralidade.
6. ONDE não há opressão nem exploração, corrupção e ganância.
7. NAQUELES que anunciam ao mundo, com a vida e com a palavra, o Cristo ressuscitado.
(Intenções próprias da Comunidade.)
— Aceitai, ó Deus, o que vos manifestamos de todo o coração, e conservai-nos em vossa graça e misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.
— Amém.

Fornecido via e-mail pelo site Arautos do Evangelho

sexta-feira, 21 de março de 2008

LITURGIA DO DIA - 21/03


Santo do dia

PAIXÃO DO SENHOR
(Cor Vermelha)


Livro de Isaías 52,13-15.53,1-12

Livro do profeta Isaías:
13Ei-lo, o meu Servo será bem-sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau. 14Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo — tão desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano —, 15do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele os reis se manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais ouviram.
53,1Quem de nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor? 2Diante do Senhor ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse.
3 Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele.
4 A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado!
5 Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa cura.
6 Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual seguindo seu caminho; e o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós.
7 Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca.
8 Foi atormentado pela angústia e foi condenado. Quem se preo­cuparia com sua história de origem? Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu povo foi golpeado até morrer.
9 Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos, porque ele não praticou o mal nem se encontrou falsidade em suas palavras.
10 O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura, e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor.
11Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu Servo, o justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas.
12Por isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas com os valentes seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um malfeitor; ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos pecadores.

— Palavra do Senhor.
Graças a Deus!

Livro de Salmos 31,2.6.12-13.15-16.17.25

— Eu me entrego, Senhor, em tuas mãos/ E espero pela tua salvação!
1. Junto de ti, ó Senhor, eu me abrigo,/ Não tenha eu de que me envergonhar;/ Por tua justiça me salva e teu ouvido/ Ouça meu grito: “Vem logo libertar!”
Eu me entrego, Senhor, em tuas mãos/ E espero pela tua salvação!
2. Sê para mim um rochedo firme e forte,/ Uma muralha que sempre me proteja;/ Por tua honra, Senhor, vem conduzir-me,/ Vem desatar-me, és minha fortaleza!
Eu me entrego, Senhor, em tuas mãos/ E espero pela tua salvação!
3. Em tuas mãos eu entrego o meu espírito,/ Ó Senhor Deus, és tu quem me vai salvar,/ Tu não suportas quem serve a falsos deuses,/ Somente em ti, ó Senhor, vou confiar!
Eu me entrego, Senhor, em tuas mãos/ E espero pela tua salvação!
4. De minha parte, Senhor, em ti confio,/ Tu és meu Deus, meu destino, em tuas mãos!/ Vem libertar-me de quantos me perseguem,/ Por teu amor, faz brilhar tua salvação!
Eu me entrego, Senhor, em tuas mãos/ E espero pela tua salvação!

Carta aos Hebreus 4,14-16.5,7-9

Carta aos Hebreus:
Irmãos: 14Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos.
15Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado.
16Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno.
5,7 Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. 8 Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu. 9 Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.
— Palavra do Senhor.
Graças a Deus!

Evangelho de Jesus Cristo segundo S. João 18,1-40.19,1-42

Aclamação

— Salve, ó Cristo obediente!/ Salve, amor onipotente,/ Que te entregou à cruz/ E te recebeu na luz!
1. O Cristo obedeceu até a morte,/ Humilhou-se e obedeceu o bom Jesus,/ Humilhou-se e obedeceu, sereno e forte,/ Humilhou-se e obedeceu até a cruz.

Anúncio da Paixão de Cristo
(Jo 18,1—19,42)

Narrador 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo João.
Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos. 2Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. 3Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas. 4Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:
Pres.: “A quem procurais?”
Narrador 1: 5Responderam:
Ass.: “A Jesus, o Nazareno”.
Narrador 1: Ele disse:
Pres.: “Sou eu”.
Narrador 1:: Judas, o traidor, estava junto com eles. 6Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. 7De novo lhes perguntou:
Pres.: “A quem procurais?”
Narrador 1: Eles responderam:
Ass.: “A Jesus, o Nazareno”.
Narrador 1: 8Jesus respondeu:
Pres.: “Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem”.
Narrador 1: 9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito:
Pres.: “Não perdi nenhum daqueles que me confiaste”.
Narrador 2: 10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro:
Pres.: “Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?”
Narrador 1: 12Então, os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás que deu aos judeus o conselho:
Leitor 1: “É preferível que um só morra pelo povo”.
Narrador 2: 15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. 16Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. 17A criada que guardava a porta disse a Pedro:
Ass.: “Não pertences também tu aos discípulos desse homem?”
Narrador 2: Ele respondeu:
Leitor 2: “Não”.
Narrador 2: 18Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. 20Jesus lhe respondeu:
Pres.: “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. 21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse”.
Narrador 2: 22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:
Leitor 1: “É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?”
Narrador 2: 23Respondeu-lhe Jesus:
Pres.: “Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?”
Narrador 1: 24Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote. 25Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe:
Leitor 2: “Não és tu, também, um dos discípulos dele?”
Narrador 1: Pedro negou:
Leitor 1: “Não!”
Narrador 1: 26Então um dos empregados do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:
Leitor 2: “Será que não te vi no jardim com ele?”
Narrador 2: 27Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou. 28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa. 29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:
Leitor 1: “Que acusação apresentais contra este homem?”
Narrador 2: 30Eles responderam:
Ass.: “Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!”
Narrador 2: 31Pilatos disse:
Leitor 2: “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei”.
Narrador 2: Os judeus lhe responderam:
Ass.: “Nós não podemos condenar ninguém à morte”.
Narrador 1: 32Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. 33Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:
Leitor 1: “Tu és o rei dos judeus?”
Narrador 1: 34Jesus respondeu:
Pres.: “Estás dizendo isto por ti mesmo ou outros te disseram isto de mim?”
Narrador 1: 35Pilatos falou:
Leitor 2: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”.
Narrador 1: 36Jesus respondeu:
Pres.: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”.
Narrador 1: 37Pilatos disse a Jesus:
Leitor 1: “Então, tu és rei?”
Narrador 1: Jesus respondeu:
Pres.: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.
Narrador 1: 38Pilatos disse a Jesus:
Leitor 2: “O que é a verdade?”
Narrador 2: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e disse-lhes:
Leitor 1: “Eu não encontro nenhuma culpa nele. 39Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos Judeus?”
Narrador 2: 40Então, começaram a gritar de novo:
Ass.: “Este não, mas Barrabás!”
Narrador 2: Barrabás era um bandido. 19,1Então Pilatos mandou flagelar Jesus.
Ass.: 2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e colocaram-na na cabeça de Jesus.
Narrador 2: Vestiram-no com um manto vermelho, 3aproximavam-se dele e diziam:
Ass.: “Viva o rei dos judeus!”
Narrador 1: E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu de novo e disse aos judeus:
Leitor 1: “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum”.
Narrador 2: 5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:
Ass.: “Eis o homem!”
Narrador 2: 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:
Ass.: “Crucifica-o! Crucifica-o!”
Narrador 2: Pilatos respondeu:
Leitor 1: “Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum”.
Narrador 2: 7Os judeus responderam:
Ass.: “Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus”.
Narrador 1: 8Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus:
Leitor 2: “De onde és tu?”
Narrador 1: Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse:
Leitor 1:: “Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?”
Narrador 1: 11Jesus respondeu:
Pres.: “Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior”.
Narrador 1: 12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:
Ass.: “Se soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César”.
Narrador 1: 13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Pavimento”, em hebraico Gábata”. 14Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
Leitor 2: “Eis o vosso rei!”
Narrador 1: 15Eles, porém, gritavam:
Ass.: “Fora! Fora! Crucifica-o!”
Narrador 1: Pilatos disse:
Leitor 1: “Hei de crucificar o vosso rei?”
Narrador 1: Os sumos sacerdotes responderam:
Ass.: “Não temos outro rei senão César”.
Narrador 2: 16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. 17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado Calvário”, em hebraico “Gólgota”. 18Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio. 19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito:
Ass.: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”.
Narrador 2: 20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. 21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:
Ass.: “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’”.
Narrador 2: 22Pilatos respondeu:
Ass.: “O que escrevi, está escrito”.
Narrador 2: 23Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto abaixo. 24Disseram então entre si:
Ass.: “Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será”.
Narrador 2: Assim se cumpria a Escritura que diz:
Ass.: “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”.
Narrador 1: Assim procederam os soldados. 25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléo­fas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:
Pres.: “Mulher, este é o teu filho”.
Narrador 1: 27Depois disse ao discípulo:
Pres.: “Esta é a tua mãe”.
Narrador 1: Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:
Pres.: “Tenho sede”.
Narrador 1: 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse:
Pres.: “Tudo está consumado”.
Narrador 1: E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
(Todos se ajoelham.)
Narrador 2: 31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
Ass.: 35Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro;
Narrador 2: e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz:
Ass.: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”.
Narrador 2: 37E outra Escritura ainda diz:
Ass.: “Olharão para aquele que transpassaram”.
Narrador 1: 38Depois disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus — mas às escondidas, por medo dos judeus —, pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido a Jesus de noite. Trouxe uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. 40Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar.
Narrador 2: 41No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 42Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!


Comentários

Oração Universal

ORAÇÃO UNIVERSAL

Pela Santa Igreja


Oremos, irmãos e irmãs caríssimos, pela santa Igreja de Deus: que o Senhor nosso Deus lhe dê a paz e a unidade, que Ele a proteja por toda a terra e nos conceda uma vida calma e tranqüila, para sua própria glória. (Reza-se em silêncio.)
Pres.: Deus eterno e todo-poderoso, que em Cristo revelastes a vossa glória a todos os povos, velai sobre a obra do vosso amor. Que a vossa Igreja, espalhada por todo o mundo, permaneça inabalável na fé e proclame sempre o vosso nome. Por Cristo, nosso Senhor.
— Amém.

Pelo Papa

Oremos pelo nosso santo Padre, o Papa N. O Senhor nosso Deus, que o escolheu para o Episcopado, o conserve são e salvo à frente da sua Igreja, governando o Povo de Deus. (Reza-se em silêncio.)
Pres.: Deus eterno e todo-poderoso, que dispusestes todas as coisas com sabedoria, dignai-vos escutar nossos pedidos: protegei com amor o Pontífice que escolhestes, para que o povo cristão que governais por meio dele possa crescer em sua fé. Por Cristo, nosso Senhor.
— Amém.

Por todas as Ordens
e categorias de fiéis


Oremos pelo nosso Bispo N., por todos os bispos, presbíteros e diáconos da Igreja e por todo o povo fiel. (Reza-se em silêncio.)
Pres.: Deus eterno e todo-poderoso, que santificais e governais pelo vosso Espírito todo o corpo da Igreja, escutai as súplicas que vos dirigimos por todos os ministros do vosso povo. Fazei que cada um, pelo dom da vossa graça, vos sirva com fidelidade. Por Cristo, nosso Senhor.
— Amém.

Pelos Catecúmenos

Oremos pelos (nossos) catecúmenos: que o Senhor nosso Deus abra os seus corações e as portas da misericórdia, para que, tendo recebido nas águas do batismo o perdão de todos os seus pecados, sejam incorporados no Cristo Jesus. (Reza-se em silêncio.)
Pres.: Deus eterno e todo-poderoso, que por novos nascimentos tornais fecunda a vossa Igreja, aumentai a fé e o entendimento dos (nossos) catecúmenos, para que, renascidos pelo batismo, sejam contados entre os vossos filhos adotivos. Por Cristo, nosso Senhor.
— Amém.

Pela unidade dos Cristãos

Oremos por todos os nossos irmãos e irmãs que crêem no Cristo, para que o Senhor nosso Deus se digne reunir e conservar na unidade da sua Igreja todos os que vivem segundo a verdade. (Reza-se em silêncio.)
Pres.: Deus eterno e todo-poderoso, que reunis o que está disperso e conservais o que está unido, velai sobre o rebanho do vosso Filho. Que a integridade da fé e os laços da caridade unam os que foram consagrados por um só batismo. Por Cristo, nosso Senhor.
— Amém.

Pelos Judeus

Oremos pelos judeus, aos quais o Senhor nosso Deus falou em primeiro lugar, a fim de que cresçam na fidelidade de sua aliança e no amor do seu nome. (Reza-se em silêncio.)
Pres.: Deus eterno e todo-poderoso, que fizestes vossas promessas a Abraão e seus descendentes, escutai as preces da vossa Igreja. Que o povo da primitiva aliança mereça alcançar a plenitude da vossa redenção. Por Cristo, nosso Senhor.
— Amém.

Pelos que não crêem no Cristo

Oremos pelos que não crêem no Cristo, para que, iluminados pelo Espírito Santo, possam também ingressar no caminho da salvação. (Reza-se em silêncio.)
Pres.: Deus eterno e todo-poderoso, dai aos que não crêem no Cristo e caminham sob o vosso olhar com sinceridade de coração, chegar ao conhecimento da verdade. E fazei que sejamos no mundo testemunhas mais fiéis da vossa caridade, amando-nos melhor uns aos outros e participando com maior solicitude do mistério da vossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.
— Amém.

Pelos que não crêem em Deus

Oremos pelos que não reconhecem a Deus, para que, buscando lealmente o que é reto, possam chegar ao Deus verdadeiro. (Reza-se em silêncio.)
Pres.: Deus eterno e todo-poderoso, vós criastes todos os seres humanos e pusestes em seu coração o desejo de procurar-vos, para que, tendo-vos encontrado, só em vós achassem repouso. Concedei que, entre as dificuldades deste mundo, discernindo os sinais da vossa bondade e vendo o testemunho das boas obras daqueles que crêem em vós, tenham a alegria de proclamar que sois o único Deus verdadeiro e Pai de todos os seres humanos. Por Cristo, nosso Senhor.
— Amém.

Pelos Poderes Públicos

Oremos por todos os governantes: que o nosso Deus e Senhor, segundo sua vontade, dirija-lhes o espírito e o coração, para que todos possam gozar de verdadeira paz e liberdade. (Reza-se em silêncio.)
Pres.: Deus eterno e todo-poderoso, que tendes na mão o coração dos seres humanos e o direito dos povos, olhai com bondade aqueles que governam. Que por vossa graça se consolidem por toda a terra a segurança e a paz, a prosperidade das nações e a liberdade religiosa. Por Cristo, nosso Senhor.
— Amém.

Por todos os que sofrem provações

Oremos, irmãos e irmãs, a Deus Pai todo-poderoso, para que livre o mundo de todo erro, expulse as doen-ças e afugente a fome, abra as prisões e liberte os cativos, vele pela segurança dos viajantes e transeuntes, repatrie os exilados, dê saúde aos doentes e a salvação aos que agonizam. (Reza-se em silêncio.)
Pres.: Deus eterno e todo-poderoso, sois a consolação dos aflitos e a força dos que labutam. Cheguem até vós as preces dos que clamam em sua aflição, sejam quais forem os seus sofrimentos, para que se alegrem em suas provações com o socorro da vossa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.
— Amém.

Adoração do Cristo na Cruz
Reverenciando a Cruz, nós adoramos o Cristo, nosso Deus e Salvador.

Apresentação da Cruz

Pres.: Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu a salvação do mundo.
Ass.: Vinde, adoremos!
(Durante a Adoração da Cruz, cantam-se cânticos apropriados.)

Fornecido via e-mail pelo site Arautos do Evangelho



quinta-feira, 20 de março de 2008

LITURGIA DO DIA - 20/03

Santo do dia

V FEIRA SANTA

Livro de Êxodo 12,1-8.11-14

Livro do Êxodo:
Naqueles dias: 1O Senhor disse a Moisés e a Aarão no Egito: 2"Este mês será para vós o começo dos meses; será o primeiro mês do ano. 3Falai a toda a comunidade dos filhos de Israel, dizendo: No décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por família, um cordeiro para cada casa.4Se a família não for bastante numerosa para comer um cordeiro, convidará também o vizinho mais próximo, de acordo com o número de pessoas. Deveis calcular o número de comensais, conforme o tamanho do cordeiro.5O cordeiro será sem defeito, macho, de um ano. Podereis escolher tanto um cordeiro, como um cabrito: 6e devereis guardá-lo preso até ao dia catorze deste mês. Então toda a comunidade de Israel reunida o imolará ao cair da tarde.7Tomareis um pouco do seu sangue e untareis os marcos e a travessa da porta, nas casas em que o comerem. 8Comereis a carne nessa mesma noite, assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas.11Assim devereis comê-lo: com os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. E comereis às pressas, pois é a Páscoa, isto é, a Passagem do Senhor!12E naquela noite passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até os animais; e infligirei castigos contra todos os deuses do Egito, eu, o Senhor.13O sangue servirá de sinal nas casas onde estiverdes. Ao ver o sangue, passarei adiante, e não vos atingirá a praga exterminadora, quando eu ferir a terra do Egito. 14Este dia será para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de celebrar por todas as gerações, como instituição perpétua".

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Livro de Salmos 116(115),12-13.15-16.17-18

- O cálice por nós abençoado/ é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.
- O cálice por nós abençoado/ é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.
- Que poderei retribuir ao Senhor Deus/ por tudo aquilo que ele fez em meu favor?/ Elevo o cálice da minha salvação,/ invocando o nome santo do Senhor.
- O cálice por nós abençoado/ é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.
- É sentida por demais pelo Senhor/ a morte de seus santos, seus amigos./ Eis que sou o vosso servo, ó Senhor,/ mas me quebrastes os grilhões da escravidão!
- O cálice por nós abençoado/ é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.
- Por isso oferto um sacrifício de louvor,/ invocando o nome santo do Senhor./ Vou cumprir minhas promessas ao Senhor/ na presença de seu povo reunido.
- O cálice por nós abençoado/ é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.

1ª Carta aos Coríntios 11,23-26

Primeira Carta de São Paulo apóstolo aos Coríntios:Irmãos: 23O que eu recebi do Senhor foi isso que eu vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão 24e, depois de dar graças, partiu-o e disse: "Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória".25Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: "Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória". 26Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Evangelho de Jesus Cristo segundo S. João 13,1-15

Aclamação

— “Eu vos dou um novo mandamento: Que vos ameis uns aos outros, Assim como eu vos amei”, disse o Senhor“Que vos ameis uns aos outros,Assim como eu vos amei”, disse o Senhor.

- O Senhor esteja convosco!
- Ele está no meio de nós.
- PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † escrito por João.
- Glória a vós, Senhor!

1Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.2Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. 3Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, 4levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. 5Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido.6Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: "Senhor, tu me lavas os pés?" 7Respondeu Jesus: "Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás".8Disse-lhe Pedro: "Tu nunca me lavarás os pés!" Mas Jesus respondeu: "Se eu não te lavar, não terás parte comigo". 9Simão Pedro disse: "Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça".10Jesus respondeu: "Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos".11Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: "Nem todos estais limpos".12Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: "Compreendeis o que acabo de fazer? 13Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. 14Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. 15Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz".

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

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quarta-feira, 19 de março de 2008

LITURGIA DO DIA - 19/03

Santo do Dia

IV FEIRA SANTA
(Prefácio da Paixão II, Cor Roxa)

Livro de Isaías 50,4-9

Leitura do Livro do Profeta Isaías:
4O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. 5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba: não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7Mas o Senhor Deus é o meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado. 8A meu lado está quem me justifica; alguém me fará objeções? Vejamos. Quem é meu adversário? Aproxime-se. 9aSim, o Senhor Deus é meu Auxiliador; quem é que me vai condenar?

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Livro de Salmos 69(68),8-10.21-22.31.33-34

- Respondei-me pelo vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus.
- Respondei-me pelo vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus.
- Por vossa causa é que sofri tantos insultos, e o meu rosto se cobriu de confusão; eu me tornei como um estranho a meus irmãos, como estrangeiro para os filhos de minha mãe. Pois meu zelo e meu amor por vossa casa me devoram com fogo abrasador: e os insultos de infiéis que vos ultrajam recaíram todos eles sobre mim!
- Respondei-me pelo vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus.
- O insulto me partiu o coração; Eu esperei que alguém, de mim tivesse pena; procurei quem me aliviasse e não achei! Deram-me fel como se fosse um alimento, em minha sede ofereceram-me vinagre!
- Respondei-me pelo vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus.
- Cantando eu louvarei o vosso nome e agradecido exultarei de alegria! Humildes, vede isto e alegrai-vos: o vosso coração reviverá, se procurardes o Senhor continuamente! Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres, e não despreza o clamor de seus cativos.
- Respondei-me pelo vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus.

Evangelho de Jesus Cristo segundo S. Mateus 26,14-25

Aclamação

- Salve, Cristo, Luz da vida, companheiro na partilha!
- Salve, Cristo, Luz da vida, companheiro na partilha!
- Salve, nosso Rei, somente vós/ tendes compaixão dos nossos erros.
- Salve, Cristo, Luz da vida, companheiro na partilha!

Evangelho (Mt 26,14-25)

- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ? segundo Mateus.
- Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 14um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15e disse: "Que me dareis se vos entregar Jesus?" Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.17No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: "Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?" 18Jesus respondeu: "Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos".19Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. 20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: "Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair". 22Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: "Senhor, será que sou eu?"23Jesus respondeu: "Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 24O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!" 25Então Judas, o traidor, perguntou: "Mestre, serei eu?" Jesus lhe respondeu: "Tu o dizes".


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


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terça-feira, 18 de março de 2008

LITURGIA DO DIA - 18/03

Santo do Dia

III FEIRA SANTA
(Prefácio da Paixão II, Cor Roxa)

Livro de Isaías 49,1-6

Leitura do Profeta Isaías:
1Nações marinhas, ouvi-me, povos distantes, prestai atenção: o Senhor chamou-me antes de eu nascer, desde o ventre de minha mãe ele tinha na mente o meu nome; 2fez de minha palavra uma espada afiada, protegeu-me à sombra de sua mão e fez de mim uma flecha aguçada, escondida em sua aljava, 3e disse-me: "Tu és o meu Servo, Israel, em quem serei glorificado". 4E eu disse: "Trabalhei em vão, gastei minhas forças sem fruto, inutilmente; entretanto o Senhor me fará justiça e o meu Deus dará recompensa". 5E agora diz-me o Senhor - ele que me preparou desde o nascimento para ser seu servo - que eu recupere Jacó para ele e faça Israel unir-se a ele; aos olhos do Senhor esta é a minha glória.6Disse ele: "Não basta seres meu Servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os remanescentes de Israel: eu te farei luz das nações, para que minha salvação chegue até aos confins da terra".

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Livro de Salmos 71(70),1-2.3-4.5-6.15.17

Minha boca anunciará vossa justiça.
- Minha boca anunciará vossa justiça.
- Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor: que eu não seja envergonhado para sempre! Porque sois justo, defendei-me e libertai-me! Escutai a minha voz, vinde salvar-me!
- Minha boca anunciará vossa justiça.
- Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Porque sois a minha força e meu amparo, o meu refúgio, proteção e segurança! Libertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio.
- Minha boca anunciará vossa justiça.
- Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, em vós confio desde a minha juventude! Sois meu apoio desde antes que eu nascesse. Desde o seio maternal, o meu amparo.
- Minha boca anunciará vossa justiça.
- Minha boca anunciará todos os dias vossa justiça e vossas graças incontáveis. Vós me ensinastes desde a minha juventude, e até hoje canto as vossas maravilhas.
- Minha boca anunciará vossa justiça.

Evangelho de Jesus Cristo segundo S. João 13,21-33.36-38

Aclamação

- Honra, glória, poder e louvor a Jesus, nosso Deus e Senhor!
- Honra, glória, poder e louvor a Jesus, nosso Deus e Senhor!
- Salve, ó Rei, obediente ao Pai,/ vós fostes levado para ser crucificado,/ como um manso cordeiro é conduzido à matança.
- Honra, glória, poder e louvor a Jesus, nosso Deus e Senhor!

Evangelho (Jo 13,21-33.36-38)
- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ? segundo João.
- Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, estando à mesa com seus discípulos, 21Jesus ficou profundamente comovido e testemunhou: "Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará". 22Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem Jesus estava falando.23Um deles, a quem Jesus amava, estava recostado ao lado de Jesus. 24Simão Pedro fez-lhe um sinal para que ele procurasse saber de quem Jesus estava falando. 25Então, o discípulo, reclinando-se sobre o peito de Jesus, perguntou-lhe: "Senhor, quem é?"26Jesus respondeu: "É aquele a quem eu der o pedaço de pão passado no molho". Então Jesus molhou um pedaço de pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. 27Depois do pedaço de pão, Satanás entrou em Judas. Então Jesus lhe disse: "O que tens a fazer, executa-o depressa".28Nenhum dos presentes compreendeu por que Jesus lhe disse isso. 29Como Judas guardava a bolsa, alguns pensavam que Jesus lhe queria dizer: 'Compra o que precisamos para a festa', ou que desse alguma coisa aos pobres. 30Depois de receber o pedaço de pão, Judas saiu imediatamente. Era noite. 31Depois que Judas saiu, disse Jesus: "Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. 32Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. 33Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. Vós me procurareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus: 'Para onde eu vou, vós não podeis ir'".36Simão Pedro perguntou: "Senhor, para onde vais?" Jesus respondeu-lhe: "Para onde eu vou, tu não me podes seguir agora, mas seguirás mais tarde". 37Pedro disse: "Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu darei a minha vida por ti!" 38Respondeu Jesus: "Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes".

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentários

Antes de o galo cantar, negar-me-ás três vezes

Pedro negou uma primeira vez e não chorou, porque o Senhor não o olhou. Negou-o uma segunda vez e não chorou, porque o Senhor ainda não o tinha olhado. Negou-o uma terceira vez, Jesus olhou-o, e ele chorou, amargamente (Lc 22,62). Olha-nos, Senhor Jesus, para que saibamos chorar o nosso pecado. Isto mostra que mesmo a queda dos santos pode ser útil. A negação de Pedro não me fez mal; ao contrário, com o seu arrependimento, eu ganhei: aprendi a defender-me de um ambiente infiel…Portanto, Pedro chorou, e muito amargamente; chorou para chegar a lavar a sua culpa com as lágrimas. Também vós, se quereis obter o perdão, apagai a vossa falta com as lágrimas; nesse exacto momento, nessa mesma hora, Cristo olha-vos. Se vos suceder alguma queda, ele, testemunha presente da vossa vida secreta, olha-vos para vos lembrar e vos fazer confessar os vossos erros. Fazei então como Pedro, que disse noutra ocasião por três vezes: “Senhor, tu sabes que eu te amo” (Jo 21, 15). Ele negou três vezes, três vezes também ele confessa; mas ele negou na noite, e confessa em pleno dia.Tudo isto está escrito para nos fazer compreender que ninguém se deve vangloriar. Se Pedro caiu por ter dito: “Ainda que todos se escandalizem de Ti, eu nunca me escandalizarei” (Mt 26,33), que outra pessoa estaria no direito de contar consigo próprio?... Donde te chamarei, Pedro, para me ensinares os teus pensamentos quando tu choravas? Do céu onde já tomaste lugar entre os coros dos anjos, ou ainda do túmulo? Porque a morte, da qual o Senhor ressuscitou, não te repugna por seu turno. Ensina-nos em que é que as tuas lágrimas te foram úteis. Mas tu ensinaste-o bem depressa: porque tendo caído antes de chorar, as tuas lágrimas fizeram-te ser escolhido para conduzir outros, tu que, inicialmente, não tinhas sabido conduzir-te a ti mesmo.

Santo Ambrósio (cerca de 340-397), bispo de Milão e doutor da Igreja
Comentário ao evangelho de S. Lucas

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segunda-feira, 17 de março de 2008

LITURGIA DO DIA - 17/03

Santo do Dia

II FEIRA SANTA
(Prefácio da Paixão II, Cor Roxa)

Livro de Isaías 42,1-7

Leitura do Livro do Profeta Isaías:

1"Eis o meu servo - eu o recebo; eis o meu eleito - nele se compraz minh'alma; pus meu espírito sobre ele, ele promoverá o julgamento das nações. 2Ele não clama nem levanta a voz, nem se faz ouvir pelas ruas. 3Não quebra uma cana rachada nem apaga um pavio que ainda fumega; mas proverá o julgamento para obter a verdade. 4Não esmorecerá nem se deixará abater, enquanto não estabelecer a justiça na terra; os países distantes esperam seus ensinamentos".5Isto diz o Senhor Deus, que criou o céu e o estendeu, firmou a terra e tudo que dela germina, que dá a respiração aos seus habitantes e o sopro da vida ao que nela se move: 6"Eu, o Senhor, te chamei para a justiça e te tomei pela mão; eu te formei e te constituí como o centro de aliança do povo, luz das nações, 7para abrires os olhos dos cegos, tirar os cativos da prisão, livrar do cárcere os que vivem nas trevas".

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Livro de Salmos 27,1.2.3.13-14

- O Senhor é minha luz e salvação.
- O Senhor é minha luz e salvação.
- O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu temerei?
- O Senhor é minha luz e salvação.
- Quando avançam os malvados contra mim, querendo devorar-me, são eles, inimigos e opressores, que tropeçam e sucumbem.
- O Senhor é minha luz e salvação.
- Se contra mim um exército se armar, não temerá meu coração; se contra mim uma batalha estourar, mesmo assim confiarei.
- O Senhor é minha luz e salvação.
- Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos videntes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor!
- O Senhor é minha luz e salvação.

Evangelho de Jesus Cristo segundo S. João 12,1-11

Aclamação

- Honra, glória, poder e louvor a Jesus, nosso Deus e Senhor!
- Honra, glória, poder e louvor a Jesus, nosso Deus e Senhor!
- Salve, nosso Rei, somente vós/ tendes compaixão dos nossos erros.
- Honra, glória, poder e louvor a Jesus, nosso Deus e Senhor!

Evangelho (Jo 12,1-11)

- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ? segundo João.
- Glória a vós, Senhor.

1Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde morava Lázaro, que ele havia ressuscitado dos mortos. 2Ali ofereceram a Jesus um jantar; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. 3Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo.
4Então, falou Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de entregar: 5"Por que não se vendeu este perfume por trezentas moedas de prata, para dá-las aos pobres?" 6Judas falou assim, não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão; ele tomava conta da bolsa comum e roubava o que se depositava nela.
7Jesus, porém, disse: "Deixa-a; ela fez isto em vista do dia da minha sepultura.
8Pobres, sempre os tereis convosco, enquanto a mim, nem sempre me tereis".
9Muitos judeus, tendo sabido que Jesus estava em Betânia, foram para lá, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Jesus ressuscitara dos mortos. 10Então, os sumos sacerdotes decidiram matar também Lázaro, 11porque por causa dele, muitos deixavam os judeus e acreditavam em Jesus.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentários

A casa encheu-se com a fragrância do perfume
Depois de ter ungido os pés do Senhor, esta mulher não os limpou com uma toalha, mas com os próprios cabelos, para melhor honrar o Senhor. […] Qual homem sedento que bebe de uma fonte que cai em cascata, também esta mulher bebeu da fonte da santidade uma graça cheia de delícias, para saciar a fome da sua fé.
No sentido alegórico ou místico, porém, esta mulher prefigurava a Igreja, que ofereceu a Cristo a devoção plena e total da sua fé. […] Uma libra é constituída por doze onças. Tal é, pois, a medida do perfume que a Igreja recebeu, qual perfume precioso, dos ensinamentos dos doze apóstolos. Com efeito, nada há tão precioso como os ensinamentos dos apóstolos, que contêm a fé em Cristo e a glória do Reino dos Céus. Além disso, diz o Evangelho que a casa se encheu com a fragrância deste perfume, porque o mundo se encheu com os ensinamentos dos apóstolos. “Por toda a terra caminha o seu eco, até aos confins do universo a sua palavra” (Sl 8, 5).Lemos no Cântico dos Cânticos as palavras que Salomão põe na boca da Igreja: “O teu nome é como perfume derramado” (Cant 1, 3). E com razão é o nome do Senhor designado por “perfume derramado”. Como sabeis, enquanto permanece dentro do recipiente, o perfume conserva em si a força da sua fragrância; mas, a partir do momento em que é derramado, difunde essa fragrância. Da mesma maneira, enquanto reinava no céu com o Pai, o nosso Senhor e Salvador era ignorado pelo mundo, era desconhecido cá em baixo. Mas quando, pela nossa salvação, Se dignou humilhar-Se, descendo do céu para tomar um corpo humano, nessa altura, difundiu por todo o mundo a doçura e o perfume do Seu nome.

Cromácio de Aquileia (?-407), bispo
Sermão 11

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domingo, 16 de março de 2008

LITURGIA DO DIA - 16/03

Santo do Dia

DOMINGO DE RAMOS
Hoje a Igreja celebra :
Santa Margarida de Cortona, religiosa, penitente, +1297
S. Julião de Anasarbo, mártir, +séc. IV
S. João de Bréboeuf e companheiros, mártires, +1649
Santo Abraão, eremita, séc. IV

Livro de Isaías 50,4-7

Bênção dos Ramos

Deus eterno e todo-poderoso, abençoai † estes ramos, para que, seguindo com alegria o Cristo, nosso Rei, cheguemos por ele à eterna Jerusalém. Por Cristo, nosso Senhor.
Amém.

Evangelho (Mt 21,1-11)

— O Senhor esteja convosco!
Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Mateus.
Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 1Jesus e seus discípulos aproximaram-se de Jerusalém e chegaram a Betfagé, no monte das Oliveiras. Então Jesus enviou dois discípulos, 2dizendo-lhes: “Ide até o povoado que está ali na frente, e logo encontrareis uma jumenta amarrada, e com ela um jumentinho. Desamarrai-a e trazei-os a mim! 3Se alguém vos disser alguma coisa, direis: ‘O Senhor precisa deles’, mas logo os devolverá’”.
4Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito pelo profeta: 5“Dizei à filha de Sião: Eis que o teu rei vem a ti, manso e montado num jumento, num jumentinho, num potro de jumenta”.
6Então os discípulos foram e fizeram como Jesus lhes havia mandado. 7Trouxeram a jumenta e o jumentinho e puseram sobre eles suas vestes, e Jesus montou. 8A numerosa multidão estendeu suas vestes pelo caminho, enquanto outros cortavam ramos das árvores, e os espalhavam pelo caminho. 9As multidões que iam na frente de Jesus e os que o seguiam, gritavam: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!”
10Quando Jesus entrou em Jerusalém a cidade inteira se agitou, e diziam: “Quem é este homem?” 11E as multidões respondiam: “Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galiléia”.

— Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor!

Procissão dos Ramos

Irmãos e irmãs, imitando o povo que aclamou Jesus, comecemos com alegria nossa procissão.

Canto da Procissão

Hosana ao Filho de Davi!
Hosana ao Filho de Davi!
1. Bendito o que vem em nome do Senhor!
2. Rei de Israel, hosana nas alturas!

Oração

Deus eterno e todo-poderoso, para dar aos homens um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador se fizesse homem e morresse na cruz. Concedei-nos aprender o ensinamento da sua paixão e ressuscitar com ele em sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Amém.

Carta de São Paulo apóstolo aos Filipenses:

6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Livro do profeta Isaías:

4O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. 5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Livro de Salmos 22(21),8-9.17-18.19-20.23-24

- Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
- Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
1. Riem de mim todos aqueles que me vêem,/ Torcem os lábios e sacodem a cabeça:/ Ao Senhor se confiou, ele o liberte/ E agora o salve, se é verdade que ele o ama!
- Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
2. Cães numerosos me rodeiam furiosos/ E por um bando de malvados fui cercado./ Transpassaram minhas mãos e os meus pés/ E eu posso contar todos os meus ossos.
- Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
3. Eles repartem entre si as minhas vestes/ E sorteiam entre eles minha túnica./ Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe,/ Ó minha força, vinde logo em meu socorro!
- Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
4. Anunciarei o vosso nome a meus irmãos/ E no meio da assembléia hei de louvar-vos!/ Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores,/ Glorificai-o, descendentes de Jacó!
- Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?

Carta aos Filipenses 2,6-11

Carta de São Paulo apóstolo aos Filipenses:

6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz.
9Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Evangelho de Jesus Cristo segundo S. Mateus 27, 11-54 (forma breve)

Aclamação

— Salve, ó Cristo obediente!/ Salve, amor onipotente,/ Que te entregou à cruz/ E te recebeu na luz!
1. O Cristo obedeceu até a morte,/ Humilhou-se e obedeceu o bom Jesus,/ Humilhou-se e obedeceu, sereno e forte,/ Humilhou-se e obedeceu até a cruz.

Anúncio do Evangelho
(Mt 27,11-54 – Forma breve)

Narrador 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo Mateus:
Naquele tempo, 11Jesus foi posto diante de Pôncio Pilatos, e este o interrogou:
Ass.: “Tu és o rei dos judeus?”
Narrador 1: Jesus declarou:
Pres.: “É como dizes”.
Narrador 1: 12E nada respondeu, quando foi acusado pelos sumos sacerdotes e anciãos. 13Então Pilatos perguntou:
Leitor 1: “Não estás ouvindo de quanta coisa eles te acusam?”
Narrador 1: 14Mas Jesus não respondeu uma só palavra, e o governador ficou muito impressionado. 15Na festa da Páscoa, o governador costumava soltar o prisioneiro que a multidão quisesse. 16Naquela ocasião, tinham um prisioneiro famoso, chamado Barrabás. 17Então Pilatos perguntou à multidão reunida:
Ass.: “Quem vós quereis que eu solte: Barrabás, ou Jesus, a quem chamam de Cristo?”
Narrador 2: 18Pilatos bem sabia que eles haviam entregado Jesus por inveja.
19Enquanto Pilatos estava sentado no tribunal, sua mulher mandou dizer a ele:
Mulher: “Não te envolvas com esse justo, porque esta noite, em sonho, sofri muito por causa dele”.
Narrador 2: 20Porém, os sumos sacerdotes e os anciãos convenceram as multidões para que pedissem Barrabás e que fizessem Jesus morrer. 21O governador tornou a perguntar:
Ass.: “Qual dos dois quereis que eu solte?”
Narrador 2: Eles gritaram:
Ass.: “Barrabás”.
Narrador 2:
22Pilatos perguntou:
Leitor 2: “Que farei com Jesus, que chamam de Cristo?”
Narrador 2: Todos gritaram:
Ass.: “Seja crucificado!”
Narrador 2
: 23Pilatos falou:
Leitor 1: “Mas, que mal ele fez?”
Narrador 2: Eles, porém, gritaram com mais força:
Ass.: “Seja crucificado!”
Narrador 1: 24Pilatos viu que nada conseguia e que poderia haver uma revolta. Então mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão, e disse:
Leitor 2: “Eu não sou responsável pelo sangue deste homem. Este é um problema vosso!”
Narrador 1: 25O povo todo respondeu:
Ass.: “Que o sangue dele caia sobre nós e sobre os nossos filhos”.
Narrador 1: 26Então Pilatos soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus, e entregou-o para ser crucificado. 27
Em seguida, os soldados de Pilatos levaram Jesus ao palácio do governador, e reuniram toda a tropa em volta dele.
Ass.: 28Tiraram sua roupa e o vestiram com um manto vermelho;
Narrador 1: 29depois teceram uma coroa de espinhos, puseram a coroa em sua cabeça, e uma vara em sua mão direita. Então se ajoelharam diante de Jesus e zombaram, dizendo:
Ass.: “Salve, rei dos judeus!”
Narrador 2: 30Cuspiram nele e, pegando uma vara, bateram na sua cabeça. 31Depois de zombar dele, tiraram-lhe o manto vermelho e, de novo, o vestiram com suas próprias roupas. Daí o levaram para crucificar. 32Quando saíam, encontraram um homem chamado Simão, da cidade de Cirene, e o obrigaram a carregar a cruz de Jesus. 33E chegaram a um lugar chamado Gólgota, que quer dizer “lugar da caveira”.
Narrador 1: 34Ali deram vinho misturado com fel para Jesus beber. Ele provou, mas não quis beber. 35Depois de o crucificarem, fizeram um sorteio, repartindo entre si as suas vestes. 36E ficaram ali sentados, montando guarda. 37Acima da cabeça de Jesus puseram o motivo da sua condenação:
Ass.: “Este é Jesus, o Rei dos Judeus”.
Narrador 1: 38Com ele também crucificaram dois ladrões, um à direita e outro à esquerda de Jesus. 39As pessoas que passavam por ali o insultavam, balançando a cabeça e dizendo:
Ass.: 40“Tu, que ias destruir o Templo e construí-lo de novo em três dias, salva-te a ti mesmo! Se és o Filho de Deus, desce da cruz!”
Narrador 2:
41Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, junto com os mestres da Lei e os anciãos, também zombavam de Jesus:
Ass.: 42“A outros salvou... a si mesmo não pode salvar! É Rei de Israel... Desça agora da cruz! e acreditaremos nele. 43Confiou em Deus; que o livre agora, se é que Deus o ama! Já que ele disse: Eu sou o Filho de Deus”.
Narrador 1: 44Do mesmo modo, também os dois ladrões que foram crucificados com Jesus o insultavam. 45Desde o meio-dia até as três horas da tarde, houve escuridão sobre toda a terra. 46Pelas três horas da tarde, Jesus deu um forte grito:
Pres.: “Eli, Eli, lamá sabactâni?”
Narrador 1: Que quer dizer:
Pres.: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
Narrador 1: 47Alguns dos que ali estavam, ouvindo-o, disseram:
Ass.: “Ele está chamando Elias!”
Narrador 1
: 48E logo um deles, correndo, pegou uma esponja, ensopou-a em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara, e lhe deu para beber. 49Outros, porém, disseram:
Ass.: “Deixa, vamos ver se Elias vem salvá-lo!”
Narrador 1: 50Então Jesus deu outra vez um forte grito e entregou o espírito.
(Todos se ajoelham.)
Narrador 2: 51E eis que a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes, a terra tremeu e as pedras se partiram. 52Os túmulos se abriram e muito corpos dos santos falecidos ressuscitaram! 53Saindo dos túmulos, depois da ressurreição de Jesus, apareceram na Cidade Santa e foram vistos por muitas pessoas. 54O oficial e os soldados que estavam com ele guardando Jesus, ao notarem o terremoto e tudo que havia acontecido, ficaram com muito medo e disseram:
Ass.: “Ele era mesmo Filho de Deus!”
Narrador1: Palavra da Salvação.
Ass.: Glória a vós, Senhor!

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