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sábado, 21 de novembro de 2009

LITURGIA DO DIA - 21/11

Santo do dia

Sábado da 33a semana do Tempo Comum

LEITURAS

Livro de 1º Macabeus 6,1-13.
O rei Antíoco atravessava as províncias superiores, quando soube que, na Pérsia, em Elimaida, havia uma cidade famosa pelas suas riquezas em prata e ouro. O seu templo, extraordinariamente rico, possuía armaduras de ouro, couraças e armas, deixadas ali por Alexandre, filho de Filipe, rei da Macedónia, o primeiro que reinou sobre a Grécia. Dirigiu-se para esta cidade com o propósito de a tomar e saquear, mas não pôde, porque os habitantes estavam prevenidos. Resistiram-lhe com as armas, e viu-se obrigado a fugir e a regressar à Babilónia com grande humilhação. Na Pérsia, um mensageiro foi dizer-lhe que as tropas enviadas à Judeia tinham sido derrotadas, e que Lísias, partindo com um poderoso exército, fora vencido pelos judeus, que aumentaram o seu poderio com as armas, as munições e os despojos, tomados ao exército desbaratado. E que tinham destruído também a abominação edificada por ele sobre o altar, em Jerusalém, e tinham cercado o templo com altas muralhas como outrora, assim como a cidade de Bet-Sur. Ouvindo estas notícias, o rei ficou irado e profundamente perturbado. Caiu de cama, doente de tristeza, ao ver que os acontecimentos não tinham correspondido aos seus desejos. Passou assim muitos dias, porque a sua mágoa se renovava sem cessar, e julgou morrer. Mandou, então, chamar todos os seus amigos e disse-lhes: «O sono fugiu dos meus olhos e o meu coração desfalece de preocupação. E digo a mim mesmo: A que grande aflição fui reduzido e em que abismo de tristeza me encontro, eu, que antes vivia alegre e era amado quando era poderoso! Mas agora lembro-me dos males que causei a Jerusalém, de todos os objectos de ouro e prata que roubei, e de todos os habitantes da Judeia que exterminei sem motivo. Reconheço que foi por causa disto que me sobrevieram todos estes males, e, agora, morro de tristeza numa terra estrangeira.»
Livro de Salmos 9(9A),2-3.4.6.16.19.
Quero louvar te, SENHOR, com todo o coração, e narrar todas as tuas maravilhas.Em ti exultarei de alegria e cantarei salmos ao teu nome, ó Altíssimo.Os meus inimigos batem em retirada, tropeçam e caem mortos diante de ti.Ameaçaste os pagãos, exterminaste os ímpios, apagaste o seu nome para sempre.Os pagãos caíram no fosso que fizeram; os seus pés ficaram presos na rede que esconderam.Mas o pobre não será esquecido eternamente, nem para sempre se há-de perder a esperança dos infelizes.
Evangelho segundo S. Lucas 20,27-40.
Aproximaram-se alguns saduceus, que negam a ressurreição, e interrogaram-no: «Mestre, Moisés prescreveu nos que, se morrer um homem deixando a mulher, mas não tendo filhos, seu irmão casará com a viúva, para dar descendência ao irmão. Ora, havia sete irmãos: o primeiro casou-se e morreu sem filhos; o segundo, depois o terceiro, casaram com a viúva; e o mesmo sucedeu aos sete, que morreram sem deixar filhos. Finalmente, morreu também a mulher. Ora bem, na ressurreição, a qual deles pertencerá a mulher, uma vez que os sete a tiveram por esposa?» Jesus respondeu-lhes: «Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se; mas aqueles que forem julgados dignos da vida futura e da ressurreição dos mortos não se casam, sejam homens ou mulheres, porque já não podem morrer: são semelhantes aos anjos e, sendo filhos da ressurreição, são filhos de Deus. E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da sarça, quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob. Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; pois, para Ele, todos estão vivos.» Tomando, então, a palavra, alguns doutores da Lei disseram: «Mestre, falaste bem.» E já não se atreviam a interrogá lo sobre mais nada.
Comentário ao Evangelho do dia feito por São Paciano de Barcelona (? – c. 390), bispo Homilia sobre o baptismo, 6-7; PL 13, 1093 (a partir da trad. do breviário)

«Deus não é Deus de mortos, mas de vivos»

«Assim como trouxemos a imagem do homem da terra, assim também levaremos a imagem do homem celeste; [porque] o primeiro homem, tirado da terra, é terrestre; o segundo vem do céu» (1Cor 15,49.47). Se assim agirmos, meus bem-amados, não morreremos no futuro. Mesmo que o nosso corpo se dissolva, viveremos em Cristo, conforme Ele afirma: «Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem crê em Mim, mesmo que tenha morrido, viverá» (Jo 11, 25). Estamos certos, segundo o testemunho do próprio Senhor, de que Abraão, Isaac, Jacob e todos os santos estão vivos. Porque é acerca deles que o Senhor diz: «Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; pois, para Ele, todos estão vivos» (Lc 20,38). E o apóstolo Paulo diz, falando de si próprio: «É que, para mim, viver é Cristo e morrer, um lucro. [...] Tenho o desejo de partir e de estar com Cristo» (Fil 1, 21.23). Diz ainda: «Estamos sempre confiantes e conscientes de que, permanecendo neste corpo, vivemos exilados, longe do Senhor, pois caminhamos pela fé e não pela visão» (2Cor 5, 6-7). Eis aquilo em que acreditamos, irmãos bem-amados. Aliás, o apóstolo diz também: «E se nós temos esperança em Cristo apenas para esta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens» (1Cor 15,19).A vida neste mundo, como vedes, é igual para os animais, as feras, os pássaros, e para nós próprios, e pode até ser mais longa para eles. Mas o que é próprio do homem, é o que Cristo nos deu pelo Seu Espírito, e que é a vida sem fim, sob condição de não voltarmos a pecar: «É que o salário do pecado é a morte; ao passo que o dom gratuito que vem de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus, Senhor nosso» (Rom 6, 23).
Fonte: Evangelho Quotidiano

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

LITURGIA DO DIA - 20/11

Santo do dia
Sexta-feira da 33ª semana do Tempo Comum
Hoje a Igreja celebra : Santo Edmundo, rei, mártir, +870
LEITURAS

Livro de 1º Macabeus 4,36-37.52-59.
Judas e os seus irmãos disseram então: «Os nossos inimigos estão aniquilados; subamos, pois, purifiquemos e restauremos o santuário.» Reunido todo o exército, subiram ao monte de Sião. No dia vinte e cinco do nono mês, que é o mês de Quisleu, do ano cento e quarenta e oito, levantaram-se muito cedo e ofereceram um sacrifício, segundo a lei, sobre o novo altar dos holocaustos, que tinham levantado. Precisamente no mesmo dia e na mesma hora em que os gentios o haviam profanado, o altar foi de novo consagrado ao som de cânticos, harpas, liras e címbalos. Todo o povo se prostrou com o rosto por terra, para adorar e bendizer aquele que lhes deu tão feliz triunfo. Durante oito dias celebraram a dedicação do altar e, com alegria, ofereceram holocaustos e sacrifícios de comunhão e de acção de graças. Adornaram a fachada do templo com coroas de ouro e com pequenos escudos, consagraram as entradas do templo e as salas, nas quais colocaram portas. Foi grande a alegria do povo, e foi afastado o opróbrio infligido pelas nações. Judas e seus irmãos, assim como toda a assembleia de Israel, estabeleceram que os dias da dedicação do altar fossem celebrados, cada ano, na sua data própria, durante oito dias, a partir do dia vinte e cinco do mês de Quisleu, com alegria e regozijo.
Livro de 1º Crónicas 29,10.11-12.
Sê bendito para todo o sempre, SENHOR, Deus do nosso pai Israel! A ti, SENHOR, a grandeza, o poder, a honra, a majestade e a glória, porque tudo te pertence no céu e na terra. A ti, SENHOR, a realeza, pois estás soberanamente elevado acima de todos os seres. É de ti que vêm a riqueza e a glória, és Tu o SENHOR de todas as coisas, na tua mão residem a força e o poder. Ela tem o poder de dar grandeza e solidez a todas as coisas.
Evangelho segundo S. Lucas 19,45-48.
Depois, entrando no templo, começou a expulsar os vendedores. E dizia-lhes: «Está escrito: A minha casa será casa de oração; mas vós fizestes dela um covil de ladrões.» Ensinava todos os dias no templo, e os sumos sacerdotes e os doutores da Lei, assim como os chefes do povo, procuravam matá-lo. Não sabiam, porém, como proceder, pois todo o povo, ao ouvi-lo, ficava suspenso dos seus lábios.
Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África) e Doutor da Igreja Sermão sobre o Salmo 130, § 3

«Todo o povo ficava suspenso dos Seus lábios»

Reza-se no templo de Deus quando se reza na paz da Igreja, na unidade do Corpo de Cristo, porque o Corpo de Cristo é constituído pela multidão dos crentes espalhados por toda a terra. [...] Para sermos atendidos, é neste templo que temos de rezar, «em espírito e verdade» (Jo 4, 23), e não no Templo material de Jerusalém. Este era «uma sombra das coisas que hão-de vir» (Col 2,17), e por isso caiu em ruínas. [...] Este templo que caiu não podia ser a casa de oração da qual foi dito: «A Minha casa será chamada casa de oração para todas as nações» (Mc 11, 17; Is 56, 7).Será que os que a transformaram num «covil de ladrões» foram realmente os causadores da sua queda? Pois também os que levam na Igreja uma vida de desordem, os que procuram fazer da casa de Deus um covil de ladrões, estando ela em seu poder, também esses não poderão destruir este templo. Virá o tempo em que serão expulsos sob o chicote dos seus pecados. Esta assembleia de fiéis, templo de Deus e Corpo de Cristo, tem apenas uma voz e canta como um só homem. [...] Se quisermos, essa voz será a nossa; se quisermos escutar o cântico, cantá-lo-emos também no nosso coração.
Fonte: Evangelho Quotidiano

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

LITURGIA DO DIA - 19/11

Santo do dia
Quinta-feira da 33ª semana do Tempo Comum


LEITURAS

Livro de 1º Macabeus 2,15-29.
Entretanto, os delegados do rei chegaram à cidade de Modin, para obrigar à apostasia e exigir que oferecessem sacrifícios. Muitos israelitas obedeceram-lhes, mas Matatias e os filhos permaneceram firmes. Os enviados do rei, dirigindo-se a Matatias, disseram-lhe: «Possuis nesta cidade notável poder, influência e consideração, os teus irmãos e os teus filhos reconhecem-te autoridade. Vem, pois, e sê o primeiro a executar a ordem do rei como o fizeram todas as nações, os habitantes de Judá e os que ficaram em Jerusalém. Serás contado, tu e os teus filhos, entre os amigos do rei; tu e os teus filhos sereis honrados pelo rei, o qual vos enriquecerá de prata, ouro e numerosos presentes.» Matatias respondeu-lhes com voz forte: «Ainda que todas as nações que formam o império do rei renegassem a fé dos seus pais e obedecessem às suas ordens, eu, os meus filhos e os meus irmãos, obedeceremos à aliança dos nossos antepassados. Que Deus nos preserve de abandonar a lei e os seus preceitos! Não escutaremos as ordens do rei e não nos desviaremos da nossa religião, nem para a direita, nem para a esquerda.» Mal acabara de falar, eis que um judeu, à vista de todos, se aproximou para imolar no altar de Modin, conforme as ordens do rei. Matatias, ao vê-lo, e no ardor do seu zelo, sentiu estremecer as suas entranhas. Num ímpeto de indignação pela lei, atirou-se sobre ele e matou-o mesmo no altar. Ao mesmo tempo, matou o delegado do rei, que obrigava a sacrificar, e destruiu o altar. Com semelhante gesto mostrou o seu amor pela lei, como fizera Fineias, a respeito de Zimeri, filho de Salú. Então, em altos brados, Matatias levantou a voz através da cidade e disse: «Aquele que sentir zelo pela lei e permanecer fiel à aliança, venha e siga-me.» E fugiu com os filhos, em direcção às montanhas, abandonando todos os seus bens na cidade. Então, muitos dos que procuravam a rectidão e a justiça, encaminharam-se para o deserto, para ali se refugiarem,
Livro de Salmos 50(49),1-2.5-6.14-15.
O SENHOR, Deus dos deuses, falou e convocou os habitantes da terra, desde o nascente até ao poente.De Sião, cheia de beleza, Deus mostra o seu esplendor."Reuni junto a mim os que me são fiéis, os que selaram a minha aliança com um sacrifício."Até os céus proclamarão a sua justiça, porque Deus é quem julga.Oferece a Deus um sacrifício de louvor e cumpre as promessas feitas ao Altíssimo.Invoca me no dia da tribulação; Eu te livrarei e tu me glorificarás."
Evangelho segundo S. Lucas 19,41-44.
Quando se aproximou, ao ver a cidade, Jesus chorou sobre ela e disse: «Se neste dia também tu tivesses conhecido o que te pode trazer a paz! Mas agora isto está oculto aos teus olhos. Virão dias para ti, em que os teus inimigos te hão-de cercar de trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados; hão-de esmagar-te contra o solo, assim como aos teus filhos que estiverem dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, por não teres reconhecido o tempo em que foste visitada.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por Paulo VI, Papa de 1963 a 1978 Exortacão apostólica sobre a alegria cristã «Gaudete in Domino» (a partir da trad. DC n° 1677, 1/6/1975 © copyright Libreria Editrice Vaticana)

«Mas agora isto está oculto aos teus olhos»

É evidente que nenhuma cidade santa deste mundo constitui a meta da nossa peregrinação no tempo. Esta meta está escondida para além deste mundo, no coração do mistério de Deus ainda invisível para nós; porque é na fé que caminhamos, não na clara visão, e o que seremos não nos foi ainda revelado. A nova Jerusalém, da qual somos já cidadãos e filhos, desce do alto, de junto de Deus. Dessa cidade, a única definitiva, ainda não contemplámos o esplendor a não ser como num espelho, de maneira confusa, sustentando com firmeza a palavra profética. Mas a partir de agora somos seus cidadãos, ou somos convidados a sê-lo; toda a peregrinação espiritual recebe o seu sentido interior deste destino último.Assim sucedeu com a Jerusalém celebrada pelos salmistas. O próprio Jesus e Sua mãe cantaram na terra, subindo a Jerusalém, os cânticos de Sião: «Beleza perfeita, alegria de toda a terra». No entanto, é Cristo que doravante torna atractiva a Jerusalém do alto, é para Ele que caminhamos em marcha interior.
Fonte : Evangelho Quotidiano

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

LITURGIA DO DIA 18/11

Santo do dia

Quarta-feira da 33ª semana do Tempo Comum

LEITURAS

Livro de 2º Macabeus 7,1.20-31.
Aconteceu também que um dia foram presos sete irmãos com a mãe, aos quais o rei, por meio de golpes de azorrague e de nervos de boi, quis obrigar a comer carnes de porco, proibidas pela lei. Particularmente admirável e digna de grandes elogios foi a mãe que, num dia só, viu perecer os seus sete filhos e suportou essa dor com serenidade, porque punha a sua esperança no Senhor. Ela exortava cada um no seu idioma materno e, cheia de nobres sentimentos, juntava uma coragem varonil à ternura de mulher. Dizia-lhes: «Não sei como aparecestes nas minhas entranhas, porque não fui eu que vos dei a alma nem a vida, nem fui eu que formei os vossos membros. Mas o Criador do mundo, autor do nascimento do homem e origem de todas as coisas, restituir-vos-á, na sua misericórdia, tanto o espírito como a vida, se agora vos sacrificardes a vós mesmos por amor das suas leis.» Mas Antíoco, julgando que ela se ria dele e o insultava, começou a exortar o mais jovem, o que restava, e não só com palavras mas até com juramento, lhe prometia, se abandonasse as tradições dos seus antepassados, torná-lo rico e feliz, tratá-lo como amigo e confiar-lhe honrosos cargos. Como o jovem não lhe prestasse atenção, o rei mandou à mãe que se aproximasse e aconselhasse o filho a salvar a sua vida. E, depois de ter insistido com ela muito tempo, ela consentiu em persuadir o filho. Inclinou-se sobre ele e, zombando do cruel tirano, disse-lhe na língua materna: «Meu filho, tem compaixão de mim que te trouxe nove meses no seio, que te amamentei durante três anos, que te criei, eduquei e alimentei até agora. Suplico-te, meu filho, que contemples o céu e a terra. Reflecte bem: o que vês, Deus o criou do nada, assim como a todos os homens. Não temas, portanto, este carrasco, mas sê digno dos teus irmãos e aceita a morte, para que, no dia da misericórdia, eu te encontre no meio deles.» Logo que ela acabou de falar, o jovem disse: «Que esperais? Não obedecerei às ordens do rei, mas somente aos mandamentos da Lei, dada a nossos pais por intermédio de Moisés. Mas tu, que és o inventor desta perseguição contra os hebreus, não escaparás à mão de Deus.
Livro de Salmos 17,1.5-6.8.15.
Ouve, SENHOR, a minha causa justa, atende ao meu clamor. Escuta a minha oração, que não sai de lábios mentirosos.Dirigi os meus passos por duras veredas; os meus pés não vacilaram nos teus caminhos.Eu te invoco, ó Deus; responde me! Inclina para mim o ouvido, escuta as minhas palavras.Guarda me como à pupila dos teus olhos; esconde me à sombra das tuas asas,Eu, porém, pela justiça, contemplarei a tua face e, ao despertar, serei saciado com a tua presença.
Evangelho segundo S. Lucas 19,11-28.
Estando eles a ouvir estas coisas, Jesus acrescentou uma parábola, por estar perto de Jerusalém e por eles pensarem que o Reino de Deus ia manifestar-se mediatamente. Disse, pois: «Um homem nobre partiu para uma região longínqua, a fim de tomar posse de um reino e em seguida voltar. Chamando dez dos seus servos, entregou-lhes dez minas e disse-lhes: 'Fazei render a mina até que eu volte.' Mas os seus concidadãos odiavam-no e enviaram uma embaixada atrás dele, para dizer: 'Não queremos que ele seja nosso rei.' Quando voltou, depois de tomar posse do reino, mandou chamar os servos a quem entregara o dinheiro, para saber o que tinha ganho cada um deles. O primeiro apresentou-se e disse: 'Senhor, a tua mina rendeu dez minas.' Respondeu-lhe: 'Muito bem, bom servo; já que foste fiel no pouco, receberás o governo de dez cidades.' O segundo veio e disse: 'Senhor, a tua mina rendeu cinco minas.' Respondeu igualmente a este: 'Recebe, também tu, o governo de cinco cidades.' Veio outro e disse: 'Senhor, aqui tens a tua mina que eu tinha guardado num lenço, pois tinha medo de ti, que és homem severo, levantas o que não depositaste e colhes o que não semeaste.' Disse-lhe ele: 'Pela tua própria boca te condeno, mau servo! Sabias que sou um homem severo, que levanto o que não depositei e colho o que não semeei; então, porque não entregaste o meu dinheiro ao banco? Ao regressar, tê-lo-ia recuperado com juros.' E disse aos presentes: 'Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem dez minas.' Responderam-lhe: 'Senhor, ele já tem dez minas!' Digo-vos Eu: A todo aquele que tem, há-de ser dado, mas àquele que não tem, mesmo aquilo que tem lhe será tirado. Quanto a esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os cá e degolai-os na minha presença.» Dito isto, Jesus seguiu para diante, em direcção a Jerusalém.

Comentário ao Evangelho do dia feito por Santa Gertrudes d'Helfta (1256-1301), monja beneditina Exercícios, 7, Prémio (a partir da trad. SC 127, p. 265 rev.)

«Ele convocou os servos»

Ó Verdade querida, ó justa Rectidão de Deus, como comparecerei perante ti, levando a minha iniquidade [...], o fardo da minha tão grande negligência? O tesouro da fé cristã e da vida espiritual, infelizmente, não o entreguei ao tesouro dos banqueiros da caridade, de onde o poderias ter retirado em seguida, segundo a tua vontade, aumentado com os juros de toda a perfeição. O talento que me foi confiado, o meu tempo, não só o gastei em vão, como o deixei fugir, desbaratado e totalmente perdido. Onde irei? Para que lado me voltarei? «Como poderei ausentar-me do Vosso espírito e como fugirei à Vossa presença?» (Sl 138, 7).Ò Verdade, tu tens por assessores inseparáveis a justiça e a rectidão [...]. Mal de mim se comparecer perante o teu tribunal sem ter advogado que responda por mim. Ó Caridade, vem resgatar-me. Responde tu por mim. Solicita tu o meu perdão. Defende tu a minha causa a fim de que, graças a ti, eu viva.Já sei o que farei: «Elevarei o cálice da salvação» (Sl 115, 13). Colocarei o cálice de Jesus sobre a bandeja vazia da Verdade. Assim suprirei tudo o que me falta. Assim cobrirei todos os meus pecados. Por esse cálice reconstruirei todas as minhas ruínas. Por esse cálice suprirei, dignamente e muito para além do necessário, tudo o que há em mim de imperfeito. [...]Ó Verdade querida, vir a ti sem o meu Jesus ser-me-ia intolerável; mas com o meu Jesus, comparecer perante ti será para mim coisa bem agradável e aprazível. Ó Verdade, senta-te agora no teu tribunal. [...]. «Nenhum mal temerei» (Sl 22, 4).

Fonte: Evangelho Quotidiano

terça-feira, 17 de novembro de 2009

LITURGIA DO DIA 17/11

Santo do dia
Terça-feira da 33ª semana do Tempo Comum
LEITURAS

Livro de 2º Macabeus 6,18-31.
A Eleázar, varão de idade avançada e de bela aparência, um dos primeiros doutores da lei, abrindo-lhe a boca à força, tentavam obrigá-lo a comer carne de porco. Mas ele, preferindo morrer com honra a viver na infâmia, voluntariamente caminhava para o suplício, depois de cuspir a carne, como devem fazer os que têm a coragem de rejeitar o que não é permitido comer, mesmo à custa da própria vida. Ora, os encarregados deste ímpio banquete proibido pela lei, que, desde há muito tempo, mantinham relações de amizade com ele, tomaram-no à parte e rogaram-lhe que mandasse trazer as carnes permitidas, por ele mesmo preparadas, e as comesse como se fossem carnes do sacrifício, conforme ordenara o rei. Fazendo assim, seria preservado da morte. Usavam com ele desta espécie de humanidade, em virtude da antiga amizade que lhe tinham. Mas Eleázar, tomando uma bela resolução, digna da sua idade, da autoridade que lhe conferia a sua velhice, do prestígio que lhe outorgavam os seus cabelos brancos, da vida íntegra que levava desde a infância, digna, sobretudo, das sagradas leis estabelecidas por Deus, preferiu ser conduzido à morte. «Não é próprio da minha idade – respondeu ele – usar de tal fingimento, não suceda que muitos jovens, julgando que Eleázar, aos noventa anos, se tenha passado à vida dos gentios, pelo meu gesto de hipocrisia e por amor a um pouco de vida, se deixem arrastar pelo meu exemplo; isto seria a desonra e a vergonha da minha velhice. Mesmo que eu me livrasse agora dos castigos dos homens, não poderia escapar, vivo ou morto, das mãos do Omnipotente. Por isso, morrendo valorosamente, mostrar-me-ei digno da minha velhice e deixarei aos jovens um nobre exemplo, se morrer corajosamente pelas nossas santas e veneráveis leis.» Ditas estas palavras, dirigiu-se para o suplício. Aqueles que o levavam transformaram em violência a humanidade que pouco antes lhe tinham mostrado, julgando insensatas as suas palavras. E quando estava prestes a morrer sob os golpes que sobre ele descarregavam, ele exclamou entre suspiros: «O Senhor, que tem a ciência santíssima, vê bem que, podendo eu livrar-me da morte, sofro no meu corpo os tormentos cruéis dos açoites, mas suporto-os com alegria, porque é a Ele que eu temo.» Desta maneira passou à outra vida, deixando com a sua morte, não só aos jovens mas também a toda a gente, um exemplo de fortaleza e de coragem.
Livro de Salmos 3,2-3.4-5.6-7.
SENHOR, são tantos os meus adversários! São tantos os que se levantam contra mim!Muitos dizem a meu respeito: "Nem Deus o poderá salvar!"Mas Tu, SENHOR, és o meu escudo protector, és a minha glória e quem me faz levantar a cabeça.Em alta voz invoco o SENHOR e Ele responde me da sua montanha santa.Deito me, adormeço e acordo, porque o SENHOR é o meu sustentáculo.Não temo as grandes multidões que de todos os lados me cercam.
Evangelho segundo S. Lucas 19,1-10.
Tendo entrado em Jericó, Jesus atravessava a cidade. Vivia ali um homem rico, chamado Zaqueu, que era chefe de cobradores de impostos. Procurava ver Jesus e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. Correndo à frente, subiu a um sicómoro para o ver, porque Ele devia passar por ali. Quando chegou àquele local, Jesus levantou os olhos e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, pois hoje tenho de ficar em tua casa.» Ele desceu imediatamente e acolheu Jesus, cheio de alegria. Ao verem aquilo, murmuravam todos entre si, dizendo que tinha ido hospedar-se em casa de um pecador. Zaqueu, de pé, disse ao Senhor: «Senhor, vou dar metade dos meus bens aos pobres e, se defraudei alguém em qualquer coisa, vou restituir-lhe quatro vezes mais.» Jesus disse-lhe: «Hoje veio a salvação a esta casa, por este ser também filho de Abraão; pois, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Efrém (c. 306 – 373), diácono na Síria, Doutor da Igreja Diatessaron, XV, 20-21 (a partir da trad. cf. SC 121, p. 277)

«Hoje veio a salvação a esta casa»

Rezava Zaqueu em seu coração: «Bem-aventurado aquele que é digno de receber este Justo em sua casa». Nosso Senhor disse-lhe: «Desce depressa, Zaqueu!» E este, vendo que o Senhor lhe conhecia os pensamentos, disse: «Se conhece os meus pensamentos, também conhece os meus actos». E foi por isso que declarou: «Se defraudei alguém em qualquer coisa, vou restituir-lhe quatro vezes mais». «Desce depressa, pois hoje tenho de ficar em tua casa». Graças à segunda árvore, a do chefe dos publicanos, a primeira árvore, a de Adão, cai no esquecimento, e também o nome de Adão é esquecido graças ao justo Zaqueu [...]: «Hoje veio a salvação a esta casa». [...] Pela sua obediência pronta, aquele que ontem não passava de um ladrão torna-se hoje um benfeitor; aquele que ontem era colector de impostos torna-se hoje um discípulo.Zaqueu abandonou a lei antiga; subiu a uma árvore inerte, símbolo da surdez do seu espírito. Mas esta ascensão é o símbolo da sua salvação. Ele abandonou a sua baixeza, subindo à árvore para ver a divindade nas alturas. Nosso Senhor apressou-Se a convidá-lo a descer daquela árvore ressequida que era a sua antiga maneira de ser, a fim de que ele não permanecesse surdo. O amor a Nosso Senhor que nele ardia consumiu nele o homem velho, para nele moldar um homem novo.
Fonte: Evangelho Quotidiano

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

LITURGIA DO DIA - 16/11

Santo do dia

Segunda-feira da 33ª semana do Tempo Comum

LEITURAS
Livro de 1º Macabeus 1,10-15.41-43.54-57.62-64.
Destes generais saiu aquela raiz de pecado, Antíoco Epifânio, filho do rei Antíoco, que estivera em Roma como refém, e tornou-se rei no ano cento e trinta e sete da era dos gregos. Nesta época, surgiram também, em Israel, filhos perversos que seduziram o povo, dizendo: «Façamos aliança com as nações vizinhas, porque desde que nos separámos delas sobrevieram-nos imensos males.» Pareceu-lhes bom este conselho. Alguns de entre o povo decidiram-se e foram ter com o rei, o qual lhes concedeu autorização para seguirem os costumes pagãos. Edificaram em Jerusalém um ginásio, segundo o estilo dos gentios, dissimularam os sinais da circuncisão, afastaram-se da aliança com Deus, coligaram-se com os estrangeiros e tornaram-se escravos do pecado. Então, o rei Antíoco publicou um édito para todo o seu reino, prescrevendo que todos os povos se tornassem um só povo, abandonando as suas leis particulares. Todos os gentios se conformaram com esta ordem do rei, e muitos de Israel adoptaram a religião de Antíoco, sacrificando aos ídolos e violando o sábado. No dia quinze do mês de Quisleu, do ano cento e quarenta e cinco, o rei edificou a abominação da desolação sobre o altar dos sacrifícios, e construíram altares em todas as cidades de Judá. Queimaram incenso diante das portas das casas e nas praças públicas, rasgaram e queimaram todos os livros da Lei, que encontraram. Todo aquele que tivesse em seu poder um livro da aliança ou mostrasse gosto pela lei, morreria, em virtude do decreto do rei. Foram muitos os israelitas que resolveram, no seu coração, não comer nada de impuro, preferindo antes morrer, a manchar-se com alimentos impuros; e preferiram ser trucidados, a manchar-se com alimentos impuros e a profanar a aliança santa. Foi muito grande a cólera que caiu sobre Israel.
Livro de Salmos 119,53.61.134.150.155.158.
Fico indignado à vista dos ímpios, que rejeitam a tua lei. Cercaram-me os laços dos ímpios, mas não me esqueci da tua lei. Livra-me da opressão dos homens, para eu cumprir os teus preceitos. Aproximam-se os que correm atrás da iniquidade e se afastam da tua lei. salvação está longe dos ímpios, porque não observam os teus decretos. Ao ver os transgressores, fico desgostoso porque não guardam a tua palavra.
Evangelho segundo S. Lucas 18,35-43.
Quando se aproximavam de Jericó, estava um cego sentado a pedir esmola à beira do caminho. Ouvindo a multidão que passava, perguntou o que era aquilo. Disseram-lhe que era Jesus de Nazaré que ia a passar. Então, bradou: «Jesus, Filho de David, tem misericórdia de mim!» Os que iam à frente repreendiam-no, para que se calasse. Mas ele gritava cada vez mais: «Filho de David, tem misericórdia de mim!» Jesus parou e mandou que lho trouxessem. Quando o cego se aproximou, perguntou-lhe: «Que queres que te faça?» Respondeu: «Senhor, que eu veja!» Jesus disse-lhe: «Vê. A tua fé te salvou.» Naquele mesmo instante, recobrou a vista e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, ao ver isto, deu louvores a Deus.
Comentário ao Evangelho do dia feito por São Gregório Magno (c. 540-604), papa e Doutor da Igreja Homilia 2 sobre o Evangelho (a partir da trad. Luc commenté, DDB 1987, p. 140 rev.)

«Jesus, filho de David, tem misericórdia de mim»

Observemos que é quando Jesus se aproxima de Jericó que o cego recupera a vista. Jericó significa «lua» e na Sagrada Escritura a lua é o símbolo da carne votada ao desaparecimento; em determinado momento do mês ela diminui, simbolizando o declínio da nossa condição humana votada à morte. É, pois, ao aproximar-se de Jericó que o nosso Criador faz com que o cego recupere a vista. É ao tornar-Se próximo de nós pela carne, de que Se revestiu, com a sua mortalidade, que Ele torna a dar ao género humano a luz que tínhamos perdido. É porque Deus endossa a nossa natureza que o homem acede à condição divina. E é precisamente a humanidade que está representada por este cego sentado na beira do caminho e a mendigar, pois a Verdade diz de Si mesma: «Eu sou o caminho» (Jo 14, 6). Aquele que não conhece o brilho da luz eterna é de facto cego, mas se começa a crer no Redentor então fica «sentado à beira do caminho». Se, embora crendo Nele, não Lhe implora o dom da luz eterna, se se recusa a pedir-Lho, será sempre um cego à beira do caminho; um cego que não pede. [...] Que todo o homem que reconhece as trevas que o tornam cego, que todo o homem que compreende que lhe falta a luz eterna grite do fundo do seu coração, grite com toda a sua alma: «Jesus, filho de David, tem misericórdia de mim.»
Fonte: Evangelho Quotidiano

domingo, 15 de novembro de 2009

LITURGIA DO DIA - 15/11

Santo do dia

33º Domingo do Tempo Comum - Ano B


LEITURAS
Livro de Daniel 12,1-3.
«Naquele tempo, surgirá Miguel, o grande príncipe, que protege os filhos do teu povo. Será este um período de angústia tal, que não terá havido outro semelhante desde que existem nações até àquele tempo. Ora, entre a população do teu povo, serão salvos todos os que se encontraram inscritos no livro. Muitos dos que dormem no pó da terra acordarão, uns para a vida eterna, outros para a ignomínia, para a reprovação eterna. Os que tiverem sido sensatos resplandecerão como a luminosidade do firmamento, e os que tiverem levado muitos aos caminhos da justiça brilharão como estrelas com um esplendor eterno.
Livro de Salmos 16,5.8.9-10.11.
SENHOR, minha herança e meu cálice, a minha sorte está nas tuas mãos.Tenho sempre o SENHOR diante dos meus olhos; com Ele a meu lado, jamais vacilarei.Por isso, o meu coração se alegra e a minha alma exulta e o meu corpo repousará em segurança.Pois Tu não me entregarás à morada dos mortos, nem deixarás o teu fiel conhecer a sepultura.Hás-de ensinar me o caminho da vida, saciar me de alegria na tua presença, e de delícias eternas, à tua direita.
Carta aos Hebreus 10,11-14.18.
Todo o sacerdote se apresenta diariamente para oferecer o culto, oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem apagar os pecados. Cristo, porém, depois de oferecer pelos pecados um único sacrifício, sentou-se para sempre à direita de Deus, esperando, por último, que os seus inimigos sejam postos como estrado dos seus pés. De facto, com uma só oferta, Ele tornou perfeitos para sempre os que são santificados. Ora, onde há perdão dos pecados, já não há necessidade de oferenda pelos pecados.
Evangelho segundo S. Marcos 13,24-32.
«Mas nesses dias, depois daquela aflição, o Sol vai escurecer-se e a Lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do céu e as forças que estão no céu serão abaladas. Então, verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens com grande poder e glória. Ele enviará os seus anjos e reunirá os seus eleitos dos quatro ventos, da extremidade da terra à extremidade do céu.» «Aprendei, pois, a parábola da figueira. Quando já os seus ramos estão tenros e brotam as folhas, sabeis que o Verão está próximo. Assim, também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que Ele está próximo, às portas. Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. Quanto a esse dia ou a essa hora, ninguém os conhece: nem os anjos do Céu, nem o Filho; só o Pai.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por Cardeal John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador de comunidade religiosa, teólogo «The Invisible World» PPS, IV, 13

O exemplo da figueira

Apenas uma vez por ano, mas ainda assim uma vez, o mundo que vemos manifesta subitamente as suas capacidades escondidas e revela-se de várias formas. Então as folhas aparecem, as árvores de fruto e as flores desabrocham, a erva e o trigo germinam. Há subitamente um impulso e irrompe a vida escondida que Deus colocou no mundo material. Ora bem! Isto serve-nos como exemplo do que o mundo pode fazer a uma ordem de Deus. Esta terra [...] explodirá um dia num mundo novo de luz e de glória, no qual veremos os santos e os anjos. Quem pensaria, sem a experiência que teve das Primaveras precedentes, quem poderia conceber, dois ou três meses antes, que a face da Natureza, que parecia morta, pudesse tornar-se tão esplêndida e tão variada ? [...]O mesmo se passa com respeito a essa Primavera eterna que espera todos os cristãos: virá, mesmo que tarde. Esperemo-la porque «o que há-de vir virá e não tardará» (Heb 10, 37). É por isso que dizemos todos os dias «Venha a nós o Vosso reino!» O que quer dizer: Mostra a Tua grandeza, Senhor; Tu que tens o Teu trono sobre os querubins, mostra a Tua grandeza. Desperta o Teu poder e vem salvar-nos [cf. Sl 80 (79), 2-3].

Fonte: Evangelho Quotidiano